Foto: Nelson Perez - FFC

Oi, pessoal.

 
 
 

No início do ano passado, após a vitória na Primeira Liga sobre o Criciúma, me encantei com o time e a sua postura em campo.

Marcação alta, porque jogadores leves e ágeis no meio e ataque, um quinteto que se completava e sabia jogar com a bola: Orejuela, Douglas, Scarpa, Sornoza e Welington Silva.

O gol e as laterais eram os pontos preocupantes porque naquela postura de jogo os laterais tinham que ser, sobretudo, bons marcadores e só um apoiar.

Atropelamos o Vasco, jogamos mal mesmo só na semi, contra o Madureira, mas vencemos a Taça Guanabara dominando e dono de um jogo cujo adversário, o Flamengo, era considerado “o Barcelona da América do Sul”, ao lado do Palmeiras.

Astutos, os rubro-negros logo escalaram o “cApitão” Nascimento para a final, protagonista de um lance que nunca tinha visto em trinta anos que vejo futebol: o árbitro, após não marcar falta de ataque, comemorar o gol de um time com punho cerrado.

Nessa altura, já sem Scarpa, ganhamos Richarlison. Só que no início do Brasileiro perdemos o mais talentoso jogador do elenco, Sornoza, e o time desandou: Welington saiu, mas voltou e foi barrado; Richarlison foi de vez e Abel perdeu a mão antes mesmo da trágica perda do seu filho.

Como agora sabemos, os problemas de desgraça de gestão, há sete anos no clube, falando de “contas equacionadas”, mentindo, já surtiam os mesmos efeitos de anos anteriores: salários atrasados e a queda brutal de rendimento no segundo semestre.

Abel tremeu. Recuou o time. Posicionou o mais diferenciado jogador que temos, Sornoza, de volante de saída de bola, distante da área ofensiva para liberar laterais fracos e dois volantes, Douglas e Wendel, bons de chegada, sacrificando o mais talentoso jogador ofensivo do elenco, que ficava atrás da linha.

O ano inteiro apoiando a postura daquele time do Carioca… Time, tínhamos para vaga na Libertadores, enquanto Abel insuflava seu ego com o carimbo da grande mídia, que sempre jogou contra o Fluminense, em regra, como se o técnico tirasse leite de pedra.

Pois bem, grandes clubes contratam os principais jogadores “daquele timeco” de 2017: Corínthians, LDU, Sporting-PT, Internacional, Palmeiras…

Não, Abel não tirava leite da pedra. Tirava, e muito mal, leite da vaca! Tudo bem, nossa vaca está no brejo emperrada pela Flusócio mas, mesmo assim, o “sistema medroso” de Abel impediu que beliscássemos uma vaga para Libertadores, quase nos fazendo cair para a 2° divisão.

Começa 2018. E assisto ao primeiro jogo oficial do ano na expectativa da mudança tática anunciada pelo nosso treinador e o que vejo? Um dinossauro tático.

Chamado de 3-5-2, em campo, vimos um 5-3-1-1. Enfim, um time sem meio campo e ataque. Por isto, um “10-0-0”. De repente, começo a entender porque nosso querido  treinador consegue trabalhar com a Flusócio: acha o Fluminense pequeno. Não é! Nunca foi! Nunca será! Pequeno é quem o julga assim.

Toques rápidos

– Após as chegadas do Jádson e Airton, só faltarão mais dois volantes e três zagueiros para fechar o elenco e deixar Abelão em êxtase, “muito motivado”, como ele falou. Beep!

– Aposto um Valle Express: Gustavo Scarpa não será titular absoluto no Palmeiras.

– Do ex-camisa 10 ao novo, insisto: Sornoza é atacante. Posicioná-lo de volante é um crime futebolístico. Num post que não tardarei fazer, mostrarei a vocês. Missão!

– Eu também gostei do Caio. Já seria o meu titular (não pode jogar hoje, suspenso). Precisamos de mais um jogador ofensivo com gás para marcar na defesa, meio-campo e ataque porque é assim que Abel faz. Até os zagueiros respiram mais do que os atacantes e meias-ofensivos.

Com Caio, Sornoza poderia jogar mais à frente (“Sonho meu”!), já que o “10-0-0” não vingará. E se a Flusócio pagar o que deve ao Indepediente Del Valle…

– Obrigada, Diego, por ser um Cavalieri e falar às claras, diferente de um Conca, um Scarpa, um Gum… jogando a pá de cal nessa desacreditada, mentirosa e desastrosa gestão Flusócio.

Ontem, o presidente apresentou o patrocinador master: a Valle Express. Seja bem-vinda, desejo que o clube se beneficie tanto quanto a nova marca que chega.

Finalmente, uma boa notícia e, com ela, o presidente “saiu da toca”… Até desculpas pediu ao Cavalieri. Somente as “lágrimas de crocodilo” faltaram. No mais, aquela máscara “NotFluSócioriana”.

Completamente sem noção do que seja futebol, mesmo após sete anos, a Flusócio quer se perpetuar no comando. O grupo não aguenta crítica nem pressão de torcida ou de oposição política, comprovando que vive numa redoma, certo de que o eterno e retumbante de glórias FLUMINENSE FOOTBALL CLUB mudou de nome para Flusócio Clube Sociedade Limitada.

Sobre o novo patrocinador: se a parceria conseguir arcar com a folha salarial (incluindo direito de imagem), já será de bom tamanho porque as vexatórias saídas de Gustavo Scarpa (lesiva aos cofres da instituição) e a dispensa covarde de um jogador bicampeão brasileiro pelo clube mantêm expostas as fraturas e chagas do NOSSO TRICOLOR.

Os responsáveis atuais? Diego Cavalieri nos revelou.

– Por tudo isto, se o presidente Pedro Abad me permitisse um conselho, diria:

Senhor, com todo respeito, o colocaram para apagar incêndio sem água, capacete, luvas e roupas especiais.

Mesmo envolvido, pois foi Presidente do Conselho Fiscal desse desastre de gestão Flusócio, o menor prejuízo é o primeiro.

Pense na sua família e no seu emprego de servidor. Renuncie, presidente.

– AO MARACA! PROTESTAR E TORCER POR UMA VITÓRIA, afinal, Campeonato Carioca também rebaixa. Ainda mais quando uma diretoria frouxa e acovardada permite que Marcelo de Lima Henrique ou Wagner do Nascimento Magalhães apitem jogos do Fluminense, que ela trata como Flusócio Clube Sociedade Limitada.

-Ao Maraca! Ao ataque! E sem três zagueiros e “três volantes”, Abelão! Apesar dos pesares, para cima deles! Vamos vencer, Nense!

– Por fim, a pergunta que não quer calar: por onde anda Peter Siemsen?…

Fraternalmente, ST.