Foto: Alexandre Cassiano Agência O Globo

Oi, pessoal.

 
 
 

EXTRA! EXTRA! NEGOCIAÇÃO DE DIEGO SOUZA!

Tricolores, eu estou ainda em estado de choque com o amadorismo, já que má-fé não se presume, embora o ato lesivo esteja solidificado, do Sr. Pedro Abad e seus dirigentes envolvidos.

Antes de tudo, uma questão fundamental: não me interessa se o Sport errou. Não sou Sport. Sou Fluminense.

Vamos lá: autorizado, sim (caso contrário, já teria sido demitido), pelo presidente do Fluminense Football Club, o reconhecido diretor Marcelo Teixeira, cedeu ao empresário do Diego Souza, Sr. Eduardo Uram, a aceitação de só 1/5 (R$ 1 milhão de reais) do que o nosso clube tem direito.

Isso ocorreu de maneira irrsponsável, nociva e lesiva ao Fluminense porque o clube, na pessoa do Marcelo Teixeira, representante do presidente Pedro Abad, conforme cronologia da reportagem do Globo Esporte.com, fez essa autorização sem sequer saber o valor total da compra e venda entre o São Paulo e Sport.

Essa é a questão e o batom na cueca! Como pode, por telefone, e-mail e em conversa com empresário do jogador, “RASGAR” os direitos financeiros do Fluminense? Estamos nos referindo apenas à uma negociação qu veio à tona, publicamente. Imaginem outras.

O atual presidente, Sr. Pedro Abad, claramente, lesou gravemente a instituição. Mesmo que o jurídico atual tente reverter, o que provavelmente conseguirá, não apagará o fato da atitude irresponsável e prejudicial à instituição.

Falta mais o que para a abertura urgente do processo de impeachment? “Aparecer um cadáver?”, como bem retratou o jornalista Marcos Caetano. Espero que não, porque “o cadáver” que aparecerá, a continuar essa gestão, será o do já moribundo FLUMINENSE.

Impeachment já!

URGENTE! Aos responsáveis, salvem o Fluminense da Flusócio!

***

Agora sim, Sornoza e Abel: engraxe aqui, “professor”! Bem, após atuação de gala do meu príncipe de Manabí, próximo da área ofensiva, como peço desde que Sornoza chegou ao Fluminense, após o jogo, ele explicou:

“- O professor (Abel) disse que eu estava recuando muito e que eu deveria chegar um pouco mais à área. Foi o que trabalhamos nesses dias. Graças a ele fiz uma grande partida (…).”

Esse posicionamento do nosso camisa 10, o mais talentoso jogador do elenco, foi comentado e reclamado, incessantemente, por mim. Nem sei como os meus generosos doze leitores aguentaram. Eu bati tanto nas mesmas teclas que parecia um vinil arranhado.

No entanto, ainda não estou convencida de que isso se repetirá como eu me repti. Por quê? Nosso treinador, em 2017, o recuava, junto com os atacantes de lado do campo, para fazer uma linha de cinco, fechando com os dois volantes. Somente o centroavante sobrava.

Abel modificou sua tática e postura este ano. Escala 3 zagueiros de origem, sendo 2 deles, jogadores muito abaixo, tecnicamente, do mínino aceitável para titularidade de um clube como o Fluminense: Renato Chaves e Gum. Isto com o objetivo de liberar os laterais.

Mas, eu tenho simples razões para manter o meu desânimo por não gostar desta atual proposta de jogo:

– dos 3 zagueiros, os que ficam abertos precisam ser ágeis para cobrirem o lateral, além de terem o mínimo de técnica no passe, porque, ao lado dos volantes, são os responsáveis pela saída de bola. Dos nossos, só Ibañez “presta”.

– para liberar os laterais, os mesmos têm que ser ofensivamente aptos, ter cacoete ofensivo, com uma média de acerto acima do atacante de origem, então, barrado. Gilberto e Ayrton Lucas (ou Marlon) não produzem mais ofensivamente do que um Robinho. Vamos combinar!

– os 2 volantes de contenção (ainda) Richard e Jádson não têm o passe vertical, só lateral e “traseiro” (aquele para o zagueiro). Jádson, inclusive, tem quase 100% de passes certos. Diguinho também tinha números incríveis nos passes! É simples: “99%” deles foram de três metros ou para o lateral, o volante ou um dos zagueiros. Ainda assim, possivelmente, a dupla titular deverá ser Airton e Douglas, que são menos piores que a atual, tecnicamente.

Aí, “Sornoza tem que aparecer!” Após ser, em 2017, o segundo volante (Abel soltava mais o Douglas e/ou o Wendel). Este ano, nosso treinador vai jogar a responsabilidade da criação, do diferencial, num só jogador. Quem? Quem? No melhor do time, no camisa 10.

Ao escalar sete jogadores defensivos, o técnico, enfim, soltou Sornoza para que se aproximasse do ataque: “Foi o que trabalhamos nesses dias”, confessou meu príncipe de Manabí. “NESSES DIAS” mesmo. Porque, ano passado, não.

E nós vimos na goleada de 5×0 sobre o Salgueiro, o “crime” de ver Sornoza afastado do ataque. Tudo bem, o adversário, ao contrário de outros mais cascudos que enfrentaremos, não marcaram Sornoza com botes próximos nem na antecipação.  Ele jogou livre, leve e solto pelo “professor”, pelo Salgueiro e seus companheiros defensores nem o atrapalharam.

E aí, mais uma razão que me deixa preocupada: o time que anular o Sornoza, nos engolirá no meio-campo! Ganhando o meio-campo, nos encurralará na defesa, dominando as ações do jogo.

Tudo isto conta com uma horripilante realidade: Renato Chaves e Gum. A desastrosa dupla “entrega” a maioria dos lances, conseguindo “dar gols” para o adversário, quando não fazem faltas desnecessárias e ridículas próximas da área, atraindo perigo, levando cartão,  facilmente pendurados para o restante da peleja.

Considerar que a presença de 7 jogadores defensivos com o nível (nenhum) técnico irá fortalecer a defesa, é realmente, caducar. Entendo a liderança e a história do Gum no clube. Para compor elenco, ajudar no banco e vestiário, tudo bem. Ser titular, nem pensar! Reginaldo está mais preparado para a mesma função.

Não entendo Renato Chaves. Sabemos que Abel adora jogador que diz, por exemplo, sobre “a honra de vestir a tarja de capitão”, só que isso não é formar um time para disputar, sequer, a manutenção na série A, lembrando o quanto “Abel&Abad” comemoraram os 46 pontos, ano passado.

Vale lembrar: Rodrigo era o capitão da Ponte Preta… Betão era o capitão do Avaí… Ambos atuaram em clubes grandes como Vasco e Corínthians com destaque, algo que Renato Chaves nunca conseguiu em “nove mil, oitocentos e setenta sete minutos” com a camisa mais bonita do mundo.

O Fluminense precisa de, pelo menos, um zagueiro mais ágil para o lugar do camisa 4, que joga aberto, cobrindo a subida do lateral direito e descobrindo a zaga por razão da sua lentidão na recomposição. Ao menos, mais um zagueiro. E ágil.

Outras duas posições são igualmente urgentes: um atacante de lado campo, do estilo Robinho, com Marcos Jr compondo o elenco.

E, óbvio: um camisa 9. Por duas razões: nesse esquema onde os laterais são “protagonistas”, é necessário ter “um pinheiro” (como se diz em Portugal), para a finalização. Em segundo, antes que Pedro se queime e vá parar no Samorin ou na segunda divisão da China, mesmo tendo bom potencial.

Só assim, poderemos esperar um Sornoza produzindo em altíssimo nível, de forma constante, sem que o time seja travado pelo adversário (incluindo ele) e Abel, nas coletivas populistas, culpe “a falta de movimentação” para tirar da reta o seu esquema arcaico, que nem time inglês da quarta divisão usa mais.

Oremos!

Toques rápidos:

– Vocês repararam quantas vezes o Salgueiro chutou contra o nosso gol da entrada da área? Os caras estavam livres! Não vai demorar e teremos 5 zagueiros com 4 volantes de contenção em campo. E, claro, não adiantará.

– Robinho ser banco ou disputar posição com Sornoza é alguma piada de mal gosto ou “outra coisa” mesmo?

-E Gustavo Scarpa continua reserva no Palmeiras. E ninguém aceitou minha aposta, valendo um mate no Maraca!

– Abel sobre Sornoza: “-Ele é muito querido pelo grupo.”

– Abel, em regra, sobre outros: “- Estou maravilhado.”

 

– Abaixem as cortinas. “E abençoa a esse povo que te ama”

Fraternalmente,
ST.