Fala, galera!

 
 
 

Está difícil vir aqui na coluna falar algo de positivo que aconteça no Fluminense nos últimos tempos. O assunto, na maioria das vezes, acaba sendo redundante. Problemas repetitivos. Mas não dá mais para aturar tamanha covardia do comando do Fluminense. Da diretoria à comissão técnica.

Dos homens de gravata, falta coragem para assumir riscos de montar um time forte, à altura do clube que vê a sua tradição ficar esquecida. E, ao passar do tempo, pelo andar da carruagem, essa história “vai de ralo”. Falta vergonha na cara de assumir os erros e buscar apoio de quem realmente entenda do assunto. Fluminense Football Club. FUTEBOL! Se esse departamento não funciona, dane-se o resto. O Flu depende dele. Por questões políticas e interesses próprios desses dirigentes que lá estão na Rua Álvaro Chaves, vemos o nosso maior patrimônio, o futebol, depreciando. Perdemos nossa credibilidade e respeito no cenário.

Por falar em respeito, muito à Abel Braga, mas covarde é a sua conduta na beira do campo. Escala, um time retrancado, que tem como principal função se defender. Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura, diz o ditado. A escalação revelada ao público para a partida contra o Flamengo em Brasília já mostrava a dificuldade que seria sentida dentro de campo. Na coletiva após o vexame, o treinador revela que o objetivo seria terminar a primeira etapa no zero. O Fluminense não é isso.

A arquibancada é um reflexo da gestão do Fluminense. Um vazio! A covardia que assola Laranjeiras não pode infectar a torcida. Como diz o slogan adotado tantas vezes: “Nós (o Clube) somos a história!” Ela não pode ficar, no futuro, restrita ao museu interativo e, além disso, tornar o Fluminense um América. Passou da hora, do limite.

Cada torcedor precisa fazer o seu papel e agir, antes que seja tarde demais. Sair da Internet, ir ao estádio, protestar (sem violência) nas Laranjeiras, se associar, votar e tirar do poder a turma que está sepultando o mais amado do Brasil.

Fora, Abad! Fora, Flusócio! Fora, Robinho! Fora, João Carlos! Fora, Marlon!