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Opinião – Sinto nojo do jogo sujo

Crys Bruno

Oi, pessoal.

Ao contrário do repetitivo jornalismo esportivo que comenta e analisa futebol debruçado sobre números e resultados, vou remar contra a maré. Sigo a linha que escolhi de apoiar cobrando; cobrar apoiando. E nada melhor do que cobrar após uma vitória quando os ânimos estão positivos.

Vamos lá, mais uma vez, um registro do que venho repetindo a temporada 2018 toda: bastou Abel sacar um dos 7 jogadores mais defensivos e pôr um ofensivo nato para o jogo do time fluir melhor.

Tem sido uma constante! E se não deu tempo de virar contra o São Paulo e Corínthians, quando a mesma substituição foi realizada, em Salvador, o time conseguiu.

Uma simples substituição que muda da água para o vinho a postura do Fluminense, pois diminui o teor alcoólico do porre no excesso de retranca do comandante.

O time passa a atacar com atacantes natos, algo lógico, porque é mais fácil um Gabriel Jesus fazer gol do que o Daniel Alves… Se o contrário fosse, o lateral seria o atacante que recua, não o lateral que apoia.

Contra o Vitória bastou colocar um atacante (Robinho) no lugar de um defensor –  Jadson, de novo, o escolhido já que o orgulho e a vaidade não deixam Abel abrir mão de “Frazans e Nathans”.

Mudou-se a cara do time e sua postura porque perdendo o jogo não restava outra opção ao time: era hora de tomar a iniciativa da peleja, agredir o adversário.

Abel diminuiu sua covardia tática. Com um quarteto ofensivo, aumentou a preocupação defensiva do oponente que, ao tentar tomar as rédeas do jogo, no nosso empate, levou nossa virada.

Assim, com Robinho e Pablo Dyego, este mais agressivo e explosivo do que Marcos Júnior, o time e nós, torcedores, fomos premiados com a vitória do alívio.

No entanto, a correnteza ainda preocupa. E parece nos levar para um ponto do oceano congelante e “titanicânico”, com perdão do  trocadilho.

Mas vamos lá. O amor de nossas vidas corre risco de morte. O Fluminense, após se apequenar, de gigante ser transformado num pigmeu pelo grupo que o comanda há quase 8 anos, se vê desmoralizado.

Uma quantidade enorme da “rataiada” já pulou do Titanic. Vergonha atrás de vergonha, vemos o Fluminense da Flusócio repetir “o mecanismo”: um conselho deliberativo tomado de guarda-costas da Gestão lesiva do sr. Peter Siemsen.

Um deles veio candidato e venceu a eleição tanto pela máscara de bom moço quanto pelas opções da oposição, desmascaradas por erros crassos em atividades no clube.

Pedro Abad está no cargo para manter a todo custo o “coco de rato” escondido debaixo do tapete.

Não me comovo com as bombas que explodem sobre ele, conivente e “parça” de Peter Siemsen, como presidente fiscal que era. Vários contratos lesivos têm a sua assinatura.

Para completar o prostíbulo de mentiras e gozos vazios que apequenam e matam o Fluminense, Abel Braga e Paulo Autuori se comportam como cães de caça atrás de suas presas no matagal da Flusócio.

Esperava tudo do Abel e do Autuori como treinadores. Sempre os vi como exemplos de profissionais. Que decepção tem sido constatar que a covardia não é só tática e que a ignorância realmente é vizinha da maldade.

Não se presume má-fé. Isto até a repetição de fatos estranhos. Ultimamente tem sido uma avalanche deles. É conta não apresentada. É liberação de jogador que ajuda. É sumiço de outros que não tiveram mais chances de jogo…

Pergunto:

– É coerente contratar o centroavante  João Carlos, que não é um jogador top, num dia; no dia seguinte, inscrevê-lo às pressas e colocá-lo para jogar no primeiro jogo? Outros estão no clube há meses, como Robinho e Matheus Alessandro e o novato “fura a fila” e senta na janela? Longe de ser um Romário.

– É coerente liberar o sóbrio e bom zagueiro Reginaldo para a Ponte Preta (não poderia ter liberado Frazan, Nogueira, “Zezinho”) para contratar o sóbrio e bom zagueiro Luan Peres e, do nada, anunciar outro zagueiro, Nathan, que chegou “anteontem”, foi inscrito “ontem” e titular no primeiro jogo após a sua chegada?

O que sinto, além de extrema preocupação e vergonha, é nojo. Perdão pelo sentimento. Ainda não o consegui diluir.

Que a parada para a Copa do Mundo ajude o Fluminense a soergue-se, levantar desse estado letárgico, adormecido, surreal, enquanto é inundado pela lama e pelo “coco de ratos”, antes que eles nos rebaixem também em campo.

Fraternalmente,
ST.

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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