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Última atualização: 29/03/2019

Os piores 45 minutos do ano

Oi pessoal!

Carioca? No dia seguinte ao título de 1995 (do gol de barriga), para quem se lembra da arbitragem daquele FlaxFlu, já era para o Fluminense negociar com a TV, que paga milhões e os pedintes dirigentes usam, para que o clube não usasse mais o time titular nesse “Torneio PróFlaVas.”

O próximo Presidente da Instituição mais importante da história do futebol carioca DEVE resgatar a dignidade e sentar-se com a Globo, afinal, conforme noticiado em jornais, à quem a (indi)gestão Flusócio já adiantou e usou os milhões da cota paga.

Disputar esse “Torneio PróFlaVas” do carregador de malas Seu Rubinho, em pleno ano de 2019, é pisotear a honra e o amor de uma torcida que cala a mais popular do país, no Estádio.

Para piorar, ainda aceitam entrar em campo com arbitragem de Índio, Wagner Nascimento ou Marcelo de Henrique Lima. Deboche e desgaste desnecessários à torcida e jogadores.

Mas o que nos cabe reajustar urgente no time só uma derrota dessa é capaz de mostrar, de maneira clara;

1 – Para o esquema do Diniz, que me entusiasma e eu defendo com unhas e dentes, não podemos ter na origem do nosso jogo Gilberto, Bruno Silva e Luciano “brincando” de bobinho como se fossem Alba, Busquets e Iniesta.

2 – Caio Henrique é, com Ganso, o melhor meio-campo atuando no país hoje. Ele completa, em característica, e fala a mesma língua do nosso craque da camisa 10. É um “crime” ser lateral.

O meio-campo, Diniz sabe disso, é o principal setor, ainda mais num esquema de posse de bola, virada de jogo, circulação e deslocamento na criação, “o futebol antigo” do “toca e vai para receber”.

Caio Henrique ficar preso na lateral esquerda com Bruno Silva e Luciano por dentro carregando a bola, inventando passes ou finalizações previsíveis ou buscando o Gilberto e o recuo no passe,  jogada manjada e óbvia, é o pior pecado que Diniz tem cometido.

Bruno Silva e Airton disputam UMA posição – com Allan – para atuarem com Ganso e Caio Henrique no meio.

Se Mascarenhas está de “mimimi” e quiser usar um meio-campo de lateral, que saiba cercar, dar o bote, com agilidade e bom passe, melhor pôr o Allan (canhoto) como lateral do que abrir mão do Caio Henrique com Ganso no espaço mais difícil e principal.

3 – Não aguento mais Luciano. Sei que ele pode ajudar mais do que vem ajudando. É um jogador de personalidade e até seria meu centroavante com Yoni e Everaldo invertendo pelos lados do campo até o retorno do Pedro. Mas o nosso camisa 18 tem prendido a bola num espaço que é para tocar mais rápido. Com o retorno do nosso finalizador, Luciano irá nos ajudar muito do banco.

4 – Gilberto está irreconhecível. Eu sei que Bruno Silva e Luciano o “marcam” e, só por isso, estou dando um desconto. Seria outra triangulação se no desafogo defensivo e no 1-2 ofensivo ele tivesse Caio Henrique, Ganso, Airton ou Daniel para a tabela, mas, individualmente, está osso.

5- Léo Santos fez falta de jogador de Flamengo e Corinthians (seu clube). Defensores desses 2 clubes sabem que podem distribuir pontapés e empurrões que, sequer, falta o homem de preto marca. Não é possível que uma criança tricolor saiba disso e “Léo Corínthians” não. Hora de Paulo Ricardo, mais sóbrio, formar dupla com o xerife Matheis Ferraz.

6 – Rodolfo tem uma história de superação de comover. Ele joga com os pés com qualidade técnica que 99% dos zagueiros no Brasil não têm. A questão é que como goleiro, Rodolfo não impõe respeito nem confiança. Precisamos dele no elenco! Mas, é URGENTE o Fluminense contratar um goleiro ou mesmo apostar no Agenor.

Com goleiro não se brinca. Ainda mais em mata-mata (Copa do Brasil e Sula) que um frango ou bola espalmada e estourada para rebote pode ser decisiva, dando um gol ao adversário. Lembrou o terrível entregador de paçoca Fernando Henrique…

Sim, perdemos o jogo. Foram os piores 45 minutos aquele 2° tempo, quarta.

Após o empate, diminuiu-se o ritmo, recuamos, atraímos o Flamengo para nosso campo e, Fernando Diniz ????

Por Nossa Senhora da Glória: não é com Dodi, Allan e Luciano por dentro e Caio Henrique e Ganso atrás da linha deles, que recuperíamos o domínio.

Parecia que era o Fluminense com 1 a menos. Mas era, na verdade, o Fluminense só com 1 de qualidade no meio.

Estamos num caminho sensacional. “Os galácticos” da mídia comem grama e suam 1 litro certinho para nos vencer. Fato. Muito fato.

Só que Fernando Diniz precisa aproveitar esse final de semana e pensar em alguns desses reajustes, além de se desapegar um pouco dessa panela com os camisas 18 e 8 e da cisma de achar que Rodolfo é o Rogério Ceni e Dodi pode ser um Tchê-Tchê.

Ao Mato Grosso!

Quarta, 19h15min, é o jogo de ida pela Copa do Brasil contra o Luverdense. É mata-mata!

Aos reajustes, Fernando. Queria ter cantado, no Maraca, “Parabéns” pelo dia do seu aniversário! Quero você para sempre como comandante do meu Tricolor!

ST.