Se falta velocidade, sobra técnica. Um dos grandes questionamentos recentes envolvendo o elenco do Fluminense tem a ver com a capacidade de encaixar Paulo Henrique Ganso e Nenê. Fernando Diniz, que deu o aval para a contratação de ambos, sempre deixou claro que os dois poderiam jogar juntos. Porém, nunca chegou a escalá-los desde o início. Nenê foi titular com o antigo treinador quando Ganso esteve ausente por suspensão. 

Oswaldo Oliveira repetiu, diante do Corinthians, na quinta-feira, na volta do confronto de quartas de final da Sul-Americana, a formação da ida, quando Marcão ficou à beira do gramado. Ganso foi meia; Nenê, atacante pelos lados. O camisa 10 foi substituído aos 32 minutos do segundo tempo para a entrada de Pablo Dyego. Das arquibancadas, algumas vaias e gritos de insatisfação.

 
 
 

O cenário do jogo era outro, tal qual a postura do Fluminense foi mais conservadora, mas o time não perdeu em solidez na parte defensiva, como muitos apostavam que poderia acontecer com Nenê e Ganso juntos. É por isso que, por mais que Oswaldo venha a fazer alterações para o duelo contra o Avaí, nesta segunda-feira, às 20h, no Maracanã, não será no lugar dos canhotos.