O entrave entre Paulo Henrique Ganso e Oswaldo de Oliveira não teve início na última noite, quando ambos quase foram às vias de fato. O portal Globo Esporte revelou os bastidores do antes e depois da cena que marcou o empate do Fluminense com o Santos. Segundo a publicação, houve uma decisão adiada de deixar o camisa 10 no banco e uma celebração de paz sob palmas de jogadores e funcionários no vestiário do Maracanã.

O problema com o atleta não vem de agora. Desde Oswaldo foi contratado como substituto do demitido Fernando Diniz, ele tem um diagnóstico sobre Ganso: é ótimo jogador, mas participa pouco dos jogos e falha ao não assumir a responsabilidade de conduzir o time em derrotas parciais. Tanto que o substituiu em cinco dos seus sete jogos à frente do Tricolor.

 
 
 

A semana que seguiu após a derrota para o Goiás, domingo passado, foi o limite na avaliação do treinador. Oswaldo decidiu deixar o camisa 10 no banco na terça-feira, quando da reapresentação do elenco (a segunda foi de retorno de Goiânia) para dar início à preparação para enfrentar o Peixe. O técnico e membros da comissão técnica acharam estranho que o meia – assim como nenhum jogador – pediu a palavra em uma reunião no CT na qual apenas Oswaldo e Paulo Angioni (diretor executivo) falaram. O treinador só mudou de ideia devido ao bom aproveitamento de Ganso nos treinos.