O Fluminense fez bom jogo contra o Coritiba, mas não conseguiu mais do que um ponto no Couto Pereira. O empate, se não era desejado, dá um alento de dias melhores. Mas a julgar pela temporada, o torcedor tricolor dificilmente verá o resultado se repetir.

A equipe carioca conheceu somente seu quinto empate em 43 partidas em 2015. Ou seja, 11,62% dos embates tricolores terminaram empatados. Apenas um não ocorreu no Brasileirão: 1 a 1 com o Tigres, pelo Campeonato Estadual.

O Tricolor venceu 23 confrontos neste ano e perdeu 15. Na competição nacional, além do Coritiba, ficou em igualdade com Corinthians, Sport e São Paulo. Os três últimos terminaram em 0 a 0.

Traçando um paralelo com os dois últimos anos, o número de empates caiu mais da metade. Em 2014, o Fluminense empatou 15 de 62 jogos (24,19%) e em 2013, 18 de 68 (26,47%). A temporada que mais se assemelha com a atual é a de 2011. Naquela oportunidade, foram apenas nove empates em 63 jogos (14,28%).

O zagueiro Henrique e o meia Cícero não embarcarão para Recife. Os dois ficam nas Laranjeiras. Oficialmente, o Fluminense diz que ambos estãom desgaste físico. Mas, de acordo com a Rádio Globo, o trio não atua por opção de Enderson Moreira.

Marlon, Pierre e Wellington Paulista se unirão ao grupo que está em Curitiba e viajará para Recife na tarde desta quinta-feira. Os três estão à disposição para o compromisso do Fluminense do domingo, contra o Sport. Marcos Júnior ainda será reavaliado, mas deve jogar. As informações são de Fred Huber, do site Globoesporte.com.

Alternativa do Fluminense no segundo tempo do jogo frente ao Coritiba, Osvaldo manteve o discurso do restante dos atletas. Feliz com a atuação, nem tanto com o empate no Paraná.

– O Fluminense merecia sair com a vitória. No final que eles pressionaram um pouco mais. O time está de parabéns, porque houve uma melhora – analisou o atacante, que completou:

– A equipe se comportou muito bem. Jogamos acima do que vínhamos apresentamos nos últimos jogos e agora é já pensar no Sport, jogo difícil, mas dá para a gente buscar pontos lá também.

A virose, que evoluiu para uma amigdalite, veio a calhar para Ronaldinho Gaúcho. É o que noticia o jornal Extra desta quinta-feira. Insatisfeito com a condição de reserva, pois ficaria no banco no Fla-Flu, o craque tem usado o problema de saúde como álibi para seu afastamento.

Enderson Moreira balança no cargo e a volta de R10 pode combinar com a demissão do treinador, em caso de insucesso em Recife, na partida contra o Sport. A situação do técnico só não é pior, de acordo com a reportagem, porque ele tem o apoio do atacante Fred.

O camisa 9 é um dos principais partidários de Enderson no comando técnico e a insatisfação de Ronaldinho com o treinador pode gerar um racha no elenco.