No próximo sábado, os sócios do Fluminense irão definir seu presidente para o triênio 2017/18/19. Um dos candidatos, Pedro Abad fez um comentário sobre o ambiente político que toma conta do clube e admite ânimos acirrados, até por conta de redes sociais, onde todos acabam se exaltando mais do que deveriam.

– A política do clube está fervilhando. Traz uma militância aguerrida de todas as partes, com debates, ações de campanha. Ferve mesmo o clube. Considero bom que os jogadores estejam no centro de treinamento porque ajuda a não ter muita influência política, né? Dentro de campo vive um momento muito ruim por conta de uma forma de fazer futebol muito errada. Muitos erros de contratação, de montagem de elenco e vamos ter que trabalhar muito duro em 2017 para reequilibrar esse elenco. Para voltar a ter atletas motivados, com melhor rendimento. O momento do Fluminense é ao mesmo tempo conturbado e complicado dentro de campo. Uma mistura explosiva e precisa aguentar até sábado, quando acaba a eleição, a mais duas rodadas do Brasileiro. Tempo de remodelar essa situação. Essas foram as primeiras eleições em que as redes sociais tiveram um papel preponderante. Uma militância ataca a outra e fica algo incontrolável. WhatsApp, Facebook, Twitter… Está um ambiente muito ruim na internet, embora no clube, em si, está em clima de paz. Mas é difícil conviver com uma série de ataques e ofensas. É muito mais desgastante do que deveria ser – disse.

 
 
 

Pedro Abad entende que o clima poderia ser um pouco mais tranquilo entre todos os candidatos.

– Não tenho dúvidas que sim. De todas as partes. Não tem ninguém que se exima dessa responsabilidade. Muitas das vezes a gente se defende, mas também apontamos erros. Mas foi como foi, né, fazer o quê? – comentou.

Além de Pedro Abad, também concorrem à presidência do Fluminense Celso Barros e Mário Bittencourt