(Foto: Paulo Brito/NETFLU)

Por determinação da Greenleaf, empresa responsável pelo gramado do Maracanã, o estádio ficará indisponível para os jogos do Fluminense contra Grêmio e Paraná, pelo Brasileirão, e diante do Deportivo Cuenca (EQU), pela Copa Sul-Americana. A promessa da empresa é que o campo estará em condições a partir do dia 9 de outubro. Neste sentido, o ex-vice de projetos especiais do Flu condenou toda a situação.

– Vi a notícia sobre a interdição do Maracanã para melhorarem o gramado. Um absurdo. O Rio de Janeiro tem quatro times na série A. Dois têm estádio e dois não. Se o Fluminense e Flamengo acham que o gramado não está bom então que vão jogar nos campos de várzea que existem por aí. O Fluminense tem um contrato que obriga ele a jogar no Maracanã e agora quer jogar e é impedido? – questionou Pedro Antonio ao NETFLU.


 
 
 

Responsável pela construção do Centro de Treinamentos do Fluminense na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, o milionário também abriu o debate a respeito de quem levaria vantagem com o impedimento de jogos da instituição verde, branca e grená no estádio.

– Campo bom não é o bonito e se a Greenleaf quer deixar bonito pode ter certeza que eles e eu sabemos como fazer. A pergunta que fica? A quem interessa o Fluminense não jogar lá? Os nossos adversários devem estar adorando ou até empresários vendendo jogos pelo Brasil afora. Mais respeito com o meu Fluminense.

Por fim, Pedro Antônio não acredita que o problema tenha sido causado por questões políticas de dentro ou fora do clube. Para ele, o ideal neste momento é uma tomada de atitude dos cartolas do futebol carioca.

– Está na hora de acabar com o desrespeito. Já passamos problemas demais com Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Mais uma vez o futebol do Rio vai ser atacado? Acordem! Atitude de imediato. O Fluminense sempre irritou e gerou inveja dos outros. Não é política e sim atitude. Os grandes exércitos são a maior força para o respeito e para não haver guerras. Que os nossos Presidentes tenham atitudes – concluiu.

Ciente da situação, o Fluminense procura possibilidades para estas partidas. O estádio Nilton Santos, que depende de acordo com o Botafogo, e a venda do mando para fora do Rio de Janeiro, são algumas das opções para os jogos contra Grêmio e Paraná, pelo Campeonato Brasileiro. Já para o duelo da Sul-Americana, marcado para o dia 4 de outubro, o clube estuda um adiamento, mas teria de haver concordância da Conmebol.