Levir Culpi conduziu o Fluminense ao título da Primeira Liga no ano passado (Foto: Nelson Perez - FFC)

A clara influência externa para a anulação do gol de Henrique na derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Flamengo fez Peter Siemsen, logo após o jogo de quinta, afirmar que pediria a impugnação da partida. Nesta sexta, já não garantiu tal ação. De acordo com o presidente, é importante uma análise bem detalhada da legislação vigente e punições aplicáveis a tais erros de arbitragem para se decidir qual caminho tomar. Sobre o fato do lance, de fato, ter sido impedimento, garante ser irrelevante.

– O impedimento, volto a dizer, não influencia. Sejamos sinceros. Eu vi o lance várias vezes. O primeiro gol do Flamengo foi ilegal. O jogador estava impedido e esbarra no Júlio César, impede que o Júlio saia do gol. A bola era alcançável para o Júlio César, que vem saindo bem do gol nos cruzamentos. O jogador em posição irregular. Foi exatamente o que aconteceu. E o primeiro gol do Flamengo foi ilegal. Se tivesse árbitro de vídeo, esse gol seria anulado. Se usou ajuda externa naquele momento que ele anulou, depois voltou atrás porque não achava que era o Henrique e depois de dez minutos volta atrás. A questão se foi impedido ou não é irrelevante em relação ao que vimos de incompetência na partida. Ele, mais do que isso, tirou do Fluminense a possibilidade de nos dez minutos finais ir atrás do empate por conta do tumulto que ele arrumou sozinho. O que estamos é fazendo um estudo profundo da legislação, vendo qual é o tipo de punição para esse tipo de situação. Temos um prazo até segunda-feira para tomar a medida adequada. Vamos tomar medidas contra árbitro. Quanto à partida, vamos ver até segunda – disse.