Diogo Bueno diz que diretoria avisou sobre situação aos órgãos governamentais

Entre os planos da diretoria do Fluminense para sair do atoleiro de dívidas, encontra-se um fundo de investimentos destinado ao pagamento do passivo tricolor. Porém, a medida ainda não saiu do papel em virtude de um impasse com a TV Globo.

Por mais que o plano esteja alinhavado, o clube não conseguiu da emissora o aval para usar a íntegra do contrato de TV, sua principal fonte de receita, como garantia. Por questões internas, a Globo não pode assinar um documento que envolva a totalidade do valor a ser repassado ao Flu pelo novo acordo de transmissão, válido a partir de 2019.

 
 
 

Já houve reuniões entre as partes e, pelo lado da Globo, foi informada a intenção de colaborar, mas desde que o percentual exigido não seja de 100% do futuro contrato. O Tricolor já ganhou R$ 40 milhões de luvas por conta do mesmo. A tentativa para o aumento do aval visam obtenção de taxas de juros melhores no mercado. Enquanto discute com a emissora, a diretoria ainda pensa em outras alternativas para acelerar o negócio.

A iniciativa do Fluminense é em parceria com o banco Polo Capital. A entidade captará dinheiro por meio dos recebíveis futuros. Neste ano, espera-se a captação de aproximadamente R$ 50 milhões para pagamento de dívidas e impostos atrasados, além de melhorar o fluxo de caixa.

Mentor do plano, o vice de finanças Diogo Bueno explica a situação.

– O Fluminense iniciou o estudo do fundo em meados do ano passado. Algumas etapas relevantes foram vencidas como, por exemplo, conquistar a confiança de uma instituição financeira para estruturar a captação. Ainda discutimos detalhes importantes, mas nossa expectativa é positiva para o avanço e concretização – relatou.