vitonPaulo Brito

Atualmente, o uniforme do Fluminense conta com apenas três patrocinadores: a Frescatto (na omoplata), Voxx (no número) e a Dryworld (fornecedora de material esportivo).  Nenhum deles, porém, é master. Até o último mês, os ombros e a parte central da camisa estampavam uma marca de bebidas, conquistada pelo vice de projetos especiais, Pedro Antônio. O espaço publicitário concedido à Vitton, na manga, porém, deu muita confusão.

 
 
 

Numa barganha para garantir, naquele momento, o conglomerado de Neville Proa como parceiro até o final de 2016, Pedro Antônio ofereceu a manga por um valor de mercado um pouco menor, garantindo assim o master, sem imaginar que o Flu sofreria com calote. Paralelamente, o departamento de marketing, junto com Mário Bittencourt, estava prestes a fechar com a Tramontina, o que não ocorreu porque o dirigente que comanda o CT foi mais ágil.

Questionado sobre o tema pela reportagem do NETFLU, Pedro Antônio disse duvidar que um acerto com a Tramontina realmente estivesse próximo.

– Nunca ouvi falar que tinha negociação com a Tramontina. Na época, tanto o Mário quanto eu procurávamos recursos para o Fluminense. Ele conseguiu a Frescatto. Entre buscar e conseguir há muita diferença. Segundo, qualquer negociação que ocorreu sobre patrocínio teve a anuência do presidente (Peter Siemsen). A Tramontina, inclusive, está saindo do Internacional e do Grêmio, se não me engano. Eu tenho vários projetos que foram estudados, propostas de grupos, que tentou e não fechou. Não foi só a Vitton que apareceu. No contrato do ano passado, inclusive, aumentou o valor. Se tem tanta oportunidade, por que não fecharam antes? Quem dera o Fluminense tivesse mais gente interessada em ajudar – destacou.

O ex-vice-presidente de futebol, Mário Bittencourt,  foi procurado pelo site número 1 da torcida tricolor para comentar o assunto, mas não se manifestou.


Sem comentários