Oi pessoal!

 
 
 

Reinício do Brasileirão com o Fluminense a dois pontos do Z4 e com um clássico de cara. O Clássico dos Gigantes virados para a zona do rebaixamento: Fluminense vai à São Januário, nesta quinta, às 20h, reiniciar a luta para se distanciar do fantasma da Série B.

Quinta é uma decisão. Sem taça. Afinal, gigantes a dois, três pontos da zona do rebaixamento não disputam taças e, sim, a quem resta ainda um pingo de “sorte”, “azar”, “vergonha na fuça”.

Se o Bahia vencer a Chapecoense no Sul e perdemos o clássico, Marcelo Oliveira iniciará seu trabalho já no abismo do 17° lugar, porque o “jênio dos 3 zagueiros postes” jogou o boné com o time assim.

Abel não era o mal. Ele só conseguiu a proeza de piorar o péssimo. Em 2013, com time de ainda muitos “Medalhões Unimédicos”, nesse mesmo mês de julho, o mesmo “jênio Abel” nos deixou  já em 17°.

O mal do Fluminense começou no eleito presidente Fabio Egypto. O primeiro da nossa história que nunca venceu um título. Dessa turma da sauna da piscina e quadra da tênis, 90% dos mesmos nomes e afilhados, tomaram e comandam o Fluminense ate hoje, como se toma uma bala de uma criança.

Aos mais jovens, basta ler só a manchete retirada do arquivo do Jornal O Globo de 01 de Outubro de 1989, para associá-los. E mera semelhança nos discursos de Peter & Pedro não são coincidências:

Arquivo Agência Globo.

Nessas três décadas, a doença já está em processo de eutanásia comandada pelo destruidor “vírus Flusócio”, o grupo para quem restou o tiro de misericórdia, desligando as máquinas.

Com base no discurso também conhecido como o “complexo de vira-lata” ou “a tragédia do pigmeu”, a Flusócio coloca, novamente, o gigante Fluminense como um rato fugindo da armadilha da Série B.

Rato como o rival da Colina “vê” em seu campo, ainda pagando o preço do  poder absoluto do Eurico, a quem a sua torcida deve muitos títulos e a subida nacional de patamar a juros altos.

No Fluminense se deu o contrário, mas o preço e os juros altos são os mesmos. Nas Laranjeiras, no mesmo período Eurico, ao invés de títulos, apequenamento mental, estrutural, consequentemente, financeiro e moral.

Mas…

Técnico novo, nova tática, nova expectativa embora o mesmo presidente, os mesmos efeitos da doença Flusócio: desânimo, taquicardia, sudorese, irritação, insônia, cefaleia e até febre voltem com o reinício do Brasileirão.

Lá vou eu me agarrar ao “verde da esperança”, esperando que o Fluminense alcance o topo da montanha, nessa escalada de 26 pelejas, mesmo jogado (mas não ainda caído), numa cova, enrolado, entrelaçado, sendo agarrado e picado por cobras e seus filhotes que se rastejam, asquerosas, no clube, desde Fabio Egypto (1987).

Lá vou eu me agarrar à fascinação pela disciplina que me domina o coração do clube que como ninguém definiu igual ao saudoso escritor, Artur da Távola: “Ser Fluminense não é ser melhor mas ser certo. Não é vencer a qualquer preço mas vencer-se primeiro para ser vitorioso depois.”

Dois mil e dezoito e 2019, o tricolor comum como eu, consumidor porque apaixonado; o tricolor comum que paga o ingresso e recebe em troca um time acovardado e uma diretoria fraudulenta e mentirosa; o tricolor comum como eu que sofre a cada derrota “à espera de um milagre 2009” ou da “tempestade de êxtase de 2010”, esse sabe que precisamos nos vencer, derrotando primeiro o “vírus Flusócio” para se livrar do rebaixamento moral que nos colocaram.

No sábado, 21 de julho, a instituição mais linda e berço do futebol desse país, 1° grande a se nomear FUTEBOL CLUBE,  completa 116 anos.

Esse é o nosso Fluminense que queremos de volta e que desde 1987 vem sendo roubado de nós pelos mesmos, que nesse tempo brigaram entre si, mas a célula cancerígena é da mesma sauna, não é só um clube grande “porque grandes são os outros, o Fluminense é enorme”, sentenciou o profeta Nelson Rodrigues.

Quinta é decisão. E lá vou eu de novo “sob a luz do refletor”, estremecer de paixão e luta pela dignidade de ser tricolor, de “ser certo, sem ser boboca”, que ninguém roubará de nós, tricolores comuns, que no sangue verde, branco e grená tem o Fluminense como sua raiz.

Que venha a primeira vitória de presente de aniversário para iniciarmos com triunfo a nova série épica de nossa história: “Fluminense, maior que a Flusócio de Fabio Egypto a Pedro Abad.”

Toque rápido

– Enquanto presidente, vices e gerentes de clubes de futebol  não responderem com o patrimônio próprio os desmandos e impropridades administrativas e lesivas aos nossos clubes de coração, o futebol brasileiro continuará essa zona e nossas paixões cada vez mais falidas e endividadas.

Mas…

Parabéns, meu Fluminense!

Parabéns, Tricolor!

Parabéns, tricolores comuns, apaixonados e consumidores do Fluminense como eu.

Play no Hino mais lindo do mundo, DJ!

Fraternalmente, ST.

Imagem: Reprodução/Internet.

Pôster da verdadeira máquina tricolor (“by” Sergio Trigo) e o último time que soube atuar com nossa essência, mesmo com “desconhecidos”, encarnaram o espírito verde, branco e grená do “Ser Fluminense” (Artur da Távola), em campo e fora dele.