Cazares deixou o Fluminense no início do ano (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Um dos setores considerados carentes por muitos torcedores do Fluminense, o meio-campo foi um problema durante a temporada de 2021. Com a saída de Nenê, a lesão de Ganso e a instabilidade de Cazares, o Tricolor teve dificuldades na posição e chegou a atuar em vários jogos com três volantes.

Diante desse cenário, o portal Lancenet fez uma análise do setor, na qual considerou 2021 como um “ano fraco de camisas 10” nas Laranjeiras, o que expõe a necessidade de reforços para o setor em 2022. Confira, na íntegra, a análise:

 
 
 

No caso dos homens de criação, o ano foi ruim para todos. Nene, titular e artilheiro do time na temporada passada, acabou perdendo espaço quando Roger Machado já no fim e, posteriormente, Marcão resolveram adotar o esquema com três volantes. O jogador acabou se transferindo para o Vasco antes do fim do contrato.

Paulo Henrique Ganso sofreu com lesões e não teve sequência, mas retornou para o Carioca quando o time Sub-23 ainda estava sendo utilizado. Mesmo assim, seguiu sem ter muito espaço e na melhor atuação em muito tempo sofreu uma fratura no rádio, um dos ossos do antebraço direito, em agosto. Em recuperação, ele espera iniciar a temporada buscando espaço com Abel Braga.

Uma das contratações que gerou mais expectativa foi a de Cazares. O jogador, porém, teve um bom início e saía bem do banco de reservas, mas apenas confirmou a irregularidade mostrada nos outros clubes. Ele foi pouco utilizado na reta final da temporada. Já Jhon Arias, que pode jogar também mais avançado, foi contratado em agosto e não chegou a engatar uma grande sequência. Ele ganhou o gosto de Marcão na parte final do ano.