Mário diz que investidor será para manter o Fluminense brigando na prateleira de cima (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Há dois anos, o Fluminense trabalha num projeto para viabilizar um aporte de investidor no clube. De acordo com o presidente Mário Bittencourt, a situação está avançada. O jornalista Rodrigo Mattos, em sua coluna no portal Uol, trouxe mais informações sobre o avanço tricolor na questão.

O BTG é o banco responsável pela consultoria para o Fluminense encontrar um sócio a investir no clube. De acordo com Mário, o projeto de obter um investidor é manter o clube no atual patamar de seguir competindo entre a elite do futebol brasileiro.

 
 
 

— Mesmo os clubes de maior investimento não conseguem ser hegemônicos por muito tempo. Tem de fazer comparativos reais. Tem que comparar o que era o Fluminense há cinco, seis anos. E o que vamos buscar não só no campo. É importante dizer para o torcedor que o clube continua avançando no setor financeiro, continua bem avançado de ter um aporte financeiro, de trazer um investidor. Para a gente se manter na prateleira que a gente alcançou – disse, prosseguindo:

— A gente vem conversando há dois anos. O BTG vem fazendo o trabalho. Estamos em uma fase de avaliação de números finais do clube. Justamente pelo que o clube fez nos últimos três anos.

Mário Bittencourt, porém, não contou como será estruturado o modelo de investimento. Internamente, o clube já tem a situação definida.

— Ainda não vou te falar. Já temos o modelo. Já estamos bastante avançados – falou o presidente tricolor.

No Fluminense, a procura por um investidor não significará a venda do controle sobre operação. Ou seja, busca um sócio minoritário. No Brasil, as SAFs até agora chegaram com a compra de controle.

De acordo com a coluna de Rodrigo Mattos, o Fluminense tem avançado em relação à estruturação do negócio depois de estudos dos diversos modelos possíveis. No entanto, ainda não houve uma busca ativa por investidores.

Em clubes como Atlético-MG e Vasco, houve uma chamada internacional à procura de interessados que foi se refinando para uma negociação com poucos investidores. No Fluminense, Mário garante que não será assim.

— Nosso modelo é diferente. A hora que a gente avançar vocês vão ver que é um modelo diferente de Galo e de Vasco – finalizou.

O projeto tricolor ainda não tem prazo para ser concluído.