Apesar do revés por 3 a 0 contra o Cuiabá, no último sábado, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro, o ambiente no Fluminense segue de confiança para o duelo decisivo contra o Internacional, quarta-feira, no Beira-Rio, pela volta da semifinal da Libertadores. É o que noticia reportagem do portal ge. No revés diante do Dourado, o Tricolor foi a campo com uma equipe reserva e, ainda no primeiro tempo, ficou com um a menos em virtude da expulsão de Martinelli (a partida ainda estava empatada por 0 a 0).
De acordo com a reportagem, o ambiente é de confiança e discursos inflamados entre lideranças do elenco, mais falantes do que de costume.
Após o empate por 2 a 2 com o Inter, no Maracanã, pessoas que acompanharam o vestiário relatam que o técnico Fernando Diniz pediu a palavra e inflamou seus comandados com o discurso. Para alguns, lembrou muito o feito entre as finais do Campeonato Carioca, na qual o Fluminense perdeu de 2 a 0 para o Flamengo na ida e foi campeão goleando por 4 a 1 na volta.
Lembraram que o Fluminense segue vivo na eliminatória diante do Colorado e que, mesmo com um a menos a maior parte do tempo, conseguiu buscar o empate no Maracanã. A coragem dos atletas foi exaltada.
Experiente, o zagueiro Felipe Melo fez coro com o treinador e destacou que o Fluminense não foi covarde, mesmo diante de um adversário qualificado. Discurso esse repetido na zona mista.
– Nós não fomos covardes, mesmo com menos um, propusemos o jogo e jogamos da forma que treinamos. O empate foi o prêmio para o time que não se acovardou. Da mesma forma que eles tiveram chance a gente vai trabalhar pra ter também – falou.
Na roda, o lateral-esquerdo Marcelo também falou. Samuel Xavier, por sua vez, ganhou apoio. Apesar da expulsão, as críticas foram ao árbitro argentino Dario Herrera. O lateral-direito pediu desculpas e foi consolado.
Depois de perder para o Cuiabá, a ideia foi não desviar o foco. Com reservas e um jogador a menos, o clima no vestiário foi de “entender os erros, mas não dar um peso maior do que eles realmente são”. Como o objetivo principal é o jogo diante do Inter, os titulares nem sequer viajaram para Mato Grosso. Horas depois, o Colorado, em casa, perdeu para o Atlético-MG. Mais um exemplo para ninguém baixar a cabeça.