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A eleição do Fluminense está se aproximando. Ainda sem data marcada, a tendência é que ocorra na segunda quinzena de novembro. Com isso, reportagem do portal Lance trouxe um panorama atual já projetando o pleito. Por enquanto, Ademar Arrais, de 51 anos e integrante do grupo político “Ideal Tricolor”, é o único a lançar uma pré-candidatura. Ele faz parte da oposição. Atual presidente, Mário Bittencourt ainda não confirma, mas a forte tendência é que busque a reeleição.

A oposição no momento é de Ademar Arrais, ex-conselheiro do Fluminense nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen. Nessa última, chegou a ser vice-presidente de planejamento estratégico por alguns meses, mas renunciou por divergências ao modelo de gestão. Nas últimas eleições, o grupo “Ideal Tricolor” apoiou Peter Siemsen em 2013, Celso Barros em 2016, quando Arrais foi coordenador da campanha, e Ricardo Tenório em 2019.

 
 
 

Quem também pode pintar como possível opositor é Pedro Antonio. Sua presença no pleito, porém, ainda é uma dúvida. Muitos nos bastidores consideram ele como o único capaz de desbancar Mário nas urnas do clube. Ele ainda analisa seus próximos passos. Recentemente, contratou um estudo sobre SAF (Sociedade Anônima no Futebol) com Pedro Trengrouse por entender que esse é o caminho financeiro para o Fluminense. Não quer ser mais um aventureiro e, por isso, só se candidatará se tiver certeza sobre a gestão.

Um de seus planos seria mudar o estatuto. Além da necessidade para se tornar clube-empresa, focos como responsabilização de dirigentes por possíveis danos ao clube, fornecimento mais cedo da listagem de sócios aptos ao voto e uma mudança na obrigação das 200 assinaturas para registro de chapa também pintam no horizonte.

Hoje vice-presidente, Celso Barros, rompido com Mário Bittencourt, deverá aparecer na próxima movimentação como oposição, mas sem ocupar cargos.

Mário por sua vez, aparece fortalecido com o momento do futebol. Além disso, existe uma sensação geral de que o momento financeiro do Flu melhorou durante a atual gestão, com pagamento de dívidas, acordos em processos, aumento de sócios e maior investimento no time. Há também promessas não cumpridas, como a implementação do voto online (ainda uma incógnita para a eleição) e venda de jogadores formados em Xerém por preços considerados baixos.

OS PRAZOS

De acordo com o estatuto, só é permitida uma reeleição no Fluminense. As chapas devem ser registradas na secretaria do clube entre os dias 1 e 15 de novembro. A partir daí, todos têm acesso à listagem de sócios aptos ao voto para o pleito.