Fred está ciente de que ouvirá uma enorme vaia nesta segunda-feira, às 20h, quando entrar em campo e, principalmente, tocar na bola. Mas alguns dos tricolores serão tomados pela nostalgia. Afinal, desde que o atacante deixou o Fluminense, a média de gols no ano caiu e Levir Culpi não encontrou um substituto no elenco.

Até o jogo contra a Chapecoense, o último do atleta com a camisa tricolor, o time marcou 50 gols em 30 partidas — média de 1,6. No pós-Fred, a marca caiu para 1,2 — 24 marcados em 20 compromissos.

 
 
 

Não faltam opções, em quantidade, para suprir a ausência do terceiro maior artilheiro da história tricolor, mas nenhuma vingou. O nome mais cotado, Henrique Dourado, fez apenas dois gols e ainda não convenceu nem a torcida e nem o treinador. Dos atacantes, o maior goleador é o veterano Magno Alves, com nove.

Quem assumiu a função de goleador foi Cícero. Marcou seis desde a saída de Fred e 12 no ano. É o artilheiro do Fluminense na temporada. Nas Laranjeiras, o camisa 7 é o primeiro não-atacante a ocupar o posto desde Thiago Neves, que terminou 2007 como quem mais balançou as redes pela equipe.

Editoria de arte do Jornal Extra
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