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Ex-jogador do Fluminense, Washington pode fazer parte da gestão do futebol tricolor caso Celso Barros seja eleito presidente. Em entrevista coletiva no lançamento da candidatura do ex-presidente da patrocinadora Unimed, o Coração Valente recordou sua passagem pelo clube como atacante e exaltou a relação com o Tricolor.

– Tenho uma relação muito forte com o clube. Conversei em 2007 com o Celso e o Branco, gerente de futebol na época. Recebi a primeira ligação do clube no meio do ano. O Fluminense ia jogar com o Bahia pela Copa do Brasil, não lembro em qual fase. Era metade do ano e estava em contrato com o clube do Japão até o fim do ano e não tinha como rescindir antes. Acabou não acontecendo em 2007. Joguei o Mundial de clubes e fui artilheiro. Assinei em 2008. Foi uma das maiores alegrias, o maior orgulho de vestir essa camisa. O orgulho que sempre transmiti dentro de campo. Talvez tenha falado em entrevistas e vocês ouvido. Às vezes fazemos escolhas, quando o caminho se abre para outros lados. Às vezes não acertamos. Falei isso abertamente na imprensa. Tenho total respeito ao São Paulo, clube que joguei. Em 2010 saí de lá para voltar e eu era artilheiro da Libertadores. Não foi uma má escolha. Mas às vezes é um caminho que não acertamos, que erramos. E eu poderia ter construído uma história maior e melhor no Fluminense se continuasse. Mas por outro lado até brinco que a minha saída possibilitou a chegada do Fred, um dos grandes ídolos da história do clube. Tem de se respeitar a história dele aqui. Eu e o Celso nós falávamos muito. Eu falo aqui que não é para me promover. Quando ele me ligou, eu não dormi aquela noite. Minha esposa não parava de chorar, porque sabia da minha relação com o Fluminense. O Celso me falou que estava acertando minha volta e eu falei que abria mão de qualquer coisa para voltar. Na primeira entrevista, eu falei que queria era ser campeão no Fluminense. Meu último gol foi contra o Corinthians. Ali ficamos líderes. Eu na entrevista falei que trocaria a artilharia, que já tinha sido até pelo Fluminense, pelo título brasileiro. Falei que preferia não fazer mais gols e ser campeão brasileiro. Pela primeira vez na minha vida aconteceu isso. Não fiz mais gols, mas fomos campeões – recorda.