2É real. O vice-presidente de futebol do Fluminense e advogado do clube, Mário Bittencourt, quer ser presidente do Fluminense. Em entrevista ao Globoesporte.com, se diz preparado para o desafio, respeitando o atual mandatário, Peter Siemsen, a quem apoiou nas duas últimas eleições.

– Diria a você que tenho um sonho. Além disso, me sinto preparado para isso, capacitado pelos anos de clube e pelas áreas em que atuei. Conheço os problemas. Todos os problemas dos últimos 15 anos estouraram no meu escritório. Foram resolvidos e alguns estão lá ainda. E estou na terceira passagem pelo departamento de futebol. Mas gostaria de deixar claro: temos um presidente, em segundo mandato, vem fazendo ótimo trabalho, que conseguiu resgatar uma série de coisas, pagar dívidas, tentar equacionar. Espero que seja muito bem sucedido nos dois anos que restam, estou aqui para ajudar. Sempre estive. Sempre fui colaborador das gestões. Ninguém é eterno, sempre digo isso. Não serei e nem quero ser. A instituição precisa se renovar sempre. Do ponto de vista pessoal, falta muita coisa, questões de vida pessoal, vamos chegar lá. Se for da minha vontade e da vontade de muitas pessoas do Fluminense, gostaria de poder, se um dia for, gostaria de ter algumas tantas pessoas participando disso comigo. Pessoas que estão no clube, outras que não estão, mas que são sócios. Pessoas que eu gosto. Não é consenso, não. Não imagino ser candidato de consenso, nunca. Imagino ter apoio de algumas pessoas que acho que seriam importantes nessa caminhada. Se acontecer, se montar um grupo, se não houver política destrutiva ao clube, sou contrário a esse tipo de política, eu jamais estive quando estou fora, torcendo contra ou batendo ou criticando. Ou estrou sofrendo ou estou apanhando. Sei como é dentro da fornalha, como é estar sentado na cadeira. Tento dar apoio a quem está. O dia a dia é dificílimo. Jogar pedra é covardia. Temos de dar suporte e ajudar.


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