A Primeira Liga está seriamente ameaçada de não ter uma segunda edição em 2017. Nos bastidores, o clima é de racha total. Presidente do Atlético-PR, Luiz Sallim Emed, confirma a discordância em relação ao modelo de divisão das cotas de TV votado na última assembleia, na qual o Flamengo fica sozinho no topo, seguido por um grupo formado por Fluminense, Grêmio, Internacional, Atlético-MG e Cruzeiro e seu clube, o Furacão, está no terceiro escalão, junto ao Coritiba, e à frente apenas dos pequenos participantes.

– Não é intransigência, não é por valores, mas por princípios – disse, completando:

 
 
 

– O que nós pedimos é que fosse feita uma nova assembleia para discutir novamente. Desde o princípio, eu me lembro perfeitamente, era para ter consenso entre todos os clubes, tentar fazer de forma diferente do que vinha acontecendo (no Brasileirão). Isso ficou como princípio. Mas o Atlético entendeu que isso não foi seguido.

Nesta terça-feira, em Belo Horizonte, os clubes têm marcada uma nova reunião para o debate de ideias. Emed não sabe como será.

Fora estes problemas, ainda há um outro complicador para a reedição da Primeira Liga, vencida na sua edição inicial pelo Fluminense, em 2017: a falta de datas.

– Não mexeram nos Estaduais. A Primeira Liga não faz parte do calendário. É o que queremos saber, discutir. Manter o mesmo número de datas para o Estadual sem incluir a Primeira Liga? não tínhamos essa expectativa – emendou Luiz Sallim Emed.