Fluminense precisa vender Marcos Paulo (Foto: Mailson Santana - FFC)

Promessa da base do Fluminense, Marcos Paulo só tem contrato até o junho de 2021. Logo, se não for vendido ainda agora, em breve poderá assinar pré-contrato com qualquer clube. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Mário Bittencourt falou sobre a situação do jogador. De acordo com o presidente, tanto o atacante quanto os seus representantes desejam uma transferência para a Europa já nessa janela de transferências, mas caso isso não saia, eles prometem não deixar o Tricolor das Laranjeiras a custo zero.

— O interesse do Marcos Paulo e seus representantes é que ele saia já nessa janela. É importante ficar claro. Até o presidente do Athletico deu uma entrevista ontem por estar sendo criticado por causa da saída de vários jogadores. E ele falou que o desejo do atleta hoje é sempre mais forte, porque o contrato acaba e o desejo deles prevalece. Isso é problema da legislação. É problema de todos. Na época da lei do passe, que acabou em 2001, o contrato acabava e o jogador ainda pertencia ao clube. A regra era assim. Hoje, acabou e o atleta fica livre. Há um desejo deles, mas eu já disse ao Marcos Paulo e seu estafe que a gente gostaria que, caso ele não saia nessa janela, renovasse o contrato. E já fiz uma proposta de renovação. Está nas mãos do Marcos Paulo e seus representantes. Vou ser transparente e espero que não aconteça algo diferente do que estou falando, porque confio muito no atleta, gosto muito dele e me dou bem com ele. Ele me disse: “Presidente, eu jamais sairia daqui sem o Fluminense ser recompensado. Porque o Fluminense me formou como homem e atleta”. E isso ouço da boca também dos representantes dele. Estou tranquilo em relação a isso. Fiz minha parte, fiz uma proposta. Ele me falou que se não chegar proposta para se transferir para a Europa, vai analisar, porque tem carinho e interesse de seguir no Fluminense. Mas é uma questão de mercado. Se faço uma proposta irrecusável para o atleta, uma loucura de equiparar salário com o da Europa, ele não sai e a gente não consegue pagar. Aí vou ter de dar coletiva explicando porque coloquei um salário que não se dá para pagar. Fiz uma proposta aumentando bastante o salário que tem hoje, mas não chega nem perto do que um clube médio europeu pode pagar – comentou.