A prisão de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio acusado de comandar esquema de pagamento de propina ligado a obras públicas no Estado, aumentou a preocupação da Odebrecht em relação ao Maracanã. A construtora está no centro da Lava Jato e é a principal responsável pelo controle do estádio.

A empresa quer devolver o Maracanã ao Estado do Rio de Janeiro, mas a operação está complicada. As contas da arena passarão por um pente fino. Os gastos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 foram mais de três vezes o valor estipulado inicialmente. Depois, na reforma para a Copa de 2014, o valor chegou a R$ 1,2 bilhão, quando deveria custar R$ 700 milhões

 
 
 

Fora isso, a empresa não entra em acordo com o Comitê Rio-2016. A construtora alega que a organização da Olimpíada desrespeitou o acordo em pelo menos sete pontos e não poderia ter devolvido o estádio da maneira como foi feito. O caso pode parar na Justiça e o futuro do estádio é uma incógnita.