Grande parte de tal queda se explica com a perda de Marcos Paulo de graça para o Atlético de Madrid, da Espanha. O Fluminense apostava em uma venda extremamente lucrativa do atacante, mas isso não se confirmou. O esfriamento do mercado com a crise provocada pela Covid-19 é uma das explicações.
Esta não foi a única receita que sofreu com a pandemia. O dinheiro de televisionamento também caiu, de R$ 108,1 milhões para R$ 87,7 milhões. Mas isso porque parte do que é pago pela transmissão do Brasileiro foi adiada para 2021 junto ao restante da competição. Sem público nos estádios a maior parte do ano, a renda com bilheteria despencou de R$ 16,3 milhões para R$ 3,2 milhões. Ao todo, a receita líquida do clube sofreu uma redução de 27%: de R$ 250 milhões, em 2019, para R$ 183,4 milhões, em 2020.