Praticamente ninguém esperava um bom início de temporada para o Fluminense. Apresentando um futebol melhor do que o esperado, o Time de Guerreiros já encontrou pelo menos três de suas maiores dificuldades com o esquema implantado por Fernando Diniz. O responsável por mostrar um dos problemas foi justamente o Flamengo, na última quarta-feira, que se tornou, inclusive, o único adversário a marcar mais de dois gols na defesa tricolor, como 3 a 2 contra os reservas do Flu e o 2 a 1.

Em reportagem, o portal Lancenet mostrou que, quando ganhou a partida por 1 a 0 na semifinal da Taça Guanabara, o Fluminense trocou 458 passes, acertando 92% deles. Com os reservas em campo, quando perdeu por 3 a 2, também foram 92% corretos, com 461 passes. Na derrota da última quarta-feira, foram 446 e 90% de eficiência, mostrando, assim, que os comandados de Fernando Diniz não souberam se aproveitar dos espaços para garantir um bom placar.

 
 
 

Resultado: um time que sucumbiu à marcação dos rivais mesmo com um a mais em campo durante mais de 45 minutos. Além do nervosismo do jogo, o clube das Laranjeiras não conseguiu rodar a bola e finalizar. Falhando em tentar, ao menos, cansar o Flamengo o fazendo correr atrás da posse. A pressão na saída de bola, seja nos zagueiros ou nos volantes, que erraram muito, é um complicador.

Um segundo fator já identificado é a dificuldade com retrancas. Como foi contra o Vasco, em dois jogos, e o Antofagasta (CHI) na ida no Maracanã. Esse cenário tende a se repetir na Copa do Brasil, por exemplo, onde o Flu pode enfrentar times mais fracos, como o Luverdense, na próxima quarta-feira, além do Brasileirão que já se aproxima.