Uma reunião entre dirigentes para a Liga dos Clubes realizada na manhã desta terça-feira, em São Paulo, terminou sem acordo coletivo. Mas oito assinaram o documento da Libra, como o grupo vem sendo chamado. São eles os cinco de São Paulo que estão na Série A (Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos e Bragantino) e Flamengo, que já estavam juntos desde o início e outros dois novos apoiadores, o Cruzeiro e a Ponte Preta.
Atlético-MG e Vasco também manifestaram interesse, mas precisam de aprovação interna nos conselhos para assinarem o documento. Londrina e Guarani, ambos da Série B, também deram parecer positivo. O principal opositor é o Athletico, representado por Mario Celso Petraglia.
O principal entrave remete à uma velha discussão: a da divisão das cotas de TV. Na saída, Petraglia afirmou que não é certo, por exemplo, que seu clube receba 70 vezes menos que o Flamengo, mesmo com a diferença no tamanho das torcidas.
A princípio, a ideia é que esses oito participantes desenvolvam a ideia e consigam mais apoio até 2025, ano em que o Brasileirão, pelo menos na teoria, será organizado pela primeira vez pela Liga de clubes. Essa tentativa dos oito é para que as conversas saiam apenas dos grupos de WhatsApp e passem a ser debatidas na realidade.
Uma nova reunião deve ser realizada na CBF na próxima quinta. A tentativa é que os 40 clubes estejam presentes na sede da entidade nacional para que o grupo ganhe corpo.
