Abel Braga é dono de restaurante no Rio (Foto: Nelson Perez - FFC)

Rivais neste domingo, Abel Braga e Cristóvão Borges têm muito em comum. Quando jogadores, ambos defenderam o Fluminense. O técnico tricolor também atuou pelo Vasco. Já o comandante cruz-maltino teve passagem pelas Laranjeiras também como treinador. Mas as semelhanças não param por aí. Os gostos pela música e culinária aproximam ambos.

Fã de MPB, Abel Braga toca piano e afirma conseguir reproduzir qualquer música desde que a escute algumas vezes.

 
 
 

– Hoje toco qualquer canção a partir do momento em que escute duas ou três vezes. Mas 95% é MPB – revelou o Abelão.

Foi justamente o gosto pela música que o aproximou, ainda em sua primeira passagem como técnico do Fluminense, em 2005, do músico Ivan Lins, tricolor de coração.

– Ele entende de futebol. E nossa amizade se estende até hoje principalmente por causa do piano e da música – conta Abel, que também é amigo de músicos como Chico Buarque, Fágner, Beth Carvalho e Martinho da Vila.

Já Cristóvão Borges tem em sua família muitas pessoas ligadas à música.

– Tenho uma ligação com a música desde criança. Minha família toda é ligada à música. Minha mulher (Leninha, empresária de Zeca Pagodinho), meu filho (Cris, que foi produtor de Mumuzinho)… Gosto de Caetano, de Gil, não só por ser baiano mas porque são bons. Gosto de Chico, Lenine, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Djavan, adoro música brasileira – disse.

A culinária também é algo em comum entre os técnicos. Abel, inclusive, é dono de um restaurante de comida italiana no Centro do Rio de Janeiro, o Uniko. Quando esteve na Europa, passou a ter paixão também por vinhos.

– Não há predileto. Vinho é glamour. Depende do momento, dos amigos. O melhor é o que você compartilha – explicou.

Cristóvão, por sua vez, quando o assunto é a culinária fica restrito a visitar os restaurantes.

– Gosto de ir a shows, ao teatro, vou muito ao cinema e gosto muito de sair para jantar – detalha.