(Foto: Maílson Santana/FFC)

Uma noite com diversas experimentações sob a batuta do técnico Roger Machado. Na vitória do Fluminense por 1 a 0, na última noite, diante do Bangu, as escolhas táticas e das peças por parte do treinador foram bem discutidas pelos torcedores.

Em entrevista coletiva, o técnico explicou a maneira como optou montar a equipe para poder fazer observações.

 
 
 

– É uma adaptação aos jogadores que tenho à disposição neste momento. Todos eles já jogaram nessas funções. Hoje foi um tripé de meias com o Paulo flutuando à frente, tendo jogadores rápidos pelas beiradas para que ele pudesse municiar. As circunstâncias do jogo, os espaços do adversário que permitiram com que o Yuri pudesse fazer mais diagonais que, por exemplo, o Michel do seu lado. Foi um espaço que o Yuri percebeu. E a gente conseguiu explorar por uma circunstância do jogo. É a leitura dos atletas dentro de campo. Porque você tendo o Biel, que é um jogador insinuante pelo lado do campo, faz com que o lateral descole da linha e por isso surgem espaços para que o médio interior possa fazer diagonais para fora. E o Yuri conseguiu encontrar esses espaços e ocupou bem. E o Paulo à frente, no primeiro tempo municiando e articulando como falso 9, deixando a linha defensiva sem referência, foi muito importante. O que ressaltamos no intervalo foi que, por vezes, acessávamos a linha de fundo e para o Paulo participar da jogada ele teria que ter mais presença, justamente como ele conseguiu concluir para o seu gol. Eu acho que foi uma partida com 70%, 80% muito bem feita – disse.