Sobre os pontos questionados pelo Tricolor e pelo Alvinegro, como o atraso forçado na volta aos treinos, a Ferj rebate alegando que autoridades o haviam liberado. “Daí pergunta-se: há desmando em cumprir a Lei? Qual desrespeito praticado contra os torcedores?” E segue com um ataque às instituições: “Essa retórica vazia e oportunista somente tem o condão de desvirtuar o foco da questão, qual seja, a inabilidade em gerir a crise em um clube falido. O suposto motivo nobre nada mais do que mascara uma triste realidade de bancarrota absoluta, bancada por sucessivas administrações incompetentes”.
No fim do texto, a Ferj faz ainda mais ataques escancarados a Fluminense e Botafogo: “A verdade é que dos 16 clubes apenas 2 discordaram do retorno a atividade desportiva, sentindo-se ‘atacados’ pela autora e por todos os outros 14 clubes, o que chega a ser uma piada de gosto duvidoso. O ataque a que ambas Rés se referem é a derrota acachapante de 14 x 2? Trata-se, pois, de um mero chilique sem qualquer embasamento para tanto”. A conclusão da entidade afirma que o manifesto de ambos suplantou os direitos de liberdade de expressão: “a manifestação conjunta dos Réus transcenderam (sic.) o direito à liberdade e manifestação de pensamento, pois serviram apenas para afrontar os direitos da Autora ao nome, imagem, honra, boa-fama, ética, reputação e idoneidade”. Por isso, a federação cobra de Botafogo e Fluminense.