O Fluminense terá de usar a inteligência no clássico contra o Flamengo, nesta quinta-feira, às 21h, em Volta Redonda. A nove rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, os objetivos de um e de outro são claramente diferentes. Com 46 pontos e ainda em quinto lugar depois da derrota para o Santos, o Fluminense precisa de mais 11 ou 12 pontos para terminar no G6 da competição, que o classificaria à Nova Libertadores.

Tarefa aparentemente mais simples que a do Flamengo, que, depois de vencer o Santa Cruz por 3 a 0 no Pacaembu, segue na perseguição ao líder, Palmeiras, que também triunfou no domingo (2 a 0 sobre o lanterna América-MG, no Estádio do Café) e manteve a diferença de três pontos sobre o time de Zé Ricardo.

 
 
 

Ganhar um Fla-Flu, como aconteceu ao Flu no primeiro turno (2 a 1), traz mais confiança ao time, que fica com o ânimo renovado para os jogos seguintes. O Tricolor pode até chegar lá outra vez, mas terá de deixar o Flamengo propor o jogo.

Com a necessidade de vitória pendendo muito mais para o lado rubro-negro – um tropeço poderá deixá-lo distantes seis pontos do primeiro colocado –, é natural que o adversário tome a iniciativa de atacar. O Fluminense poderá surpreender nas escapadas de sua garotada, como já o fez diversas vezes neste ano. Mas sua atuação irá requerer inteligência e movimentação.

Apesar da diferença de três posições na tabela, é o Tricolor quem atravessa melhor momento, na avaliação da coluna. Mesmo com uma pontuação alta (57), o Flamengo já jogou melhor futebol neste Brasileiro. Seu ápice se deu entre as rodadas finais do turno e as iniciais do returno.

Já o Fluminense só agora vem encontrando regularidade, consistência, padrão definido. Tanto que, antes da derrota na Vila, havia conseguido pela primeira vez três vitórias seguidas no campeonato – duas delas na condição de visitante, contra Grêmio e Corinthians. Ainda não é um primor, mas, sem dúvida, a confiança anda em alta nas Laranjeiras

Promessa de jogão.

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