Com personalidade, Scarpa avisa que se houver outro pênalti para o Flu e ninguém pegar a bola para bater, ele pega (Foto: Mailson Santana - FFC)

Se Gustavo Scarpa chega ao fim de mais uma temporada em alta pelo Fluminense, o apoiador também teve seus momentos tristes vestindo a camisa tricolor. O apoiador confessa que dois pênaltis importantes desperdiçados por ele foram os pontos baixos da carreira no clube. Por outro lado, garante que se arrependeria muito mais se tivesse se escondido da responsabilidade.

– Os dois pênaltis que perdi, contra o Palmeiras (na semifinal da Copa do Brasil, em 2015) e contra o Atlético-PR. Eu ficaria mais chateado se eu tivesse me omitido de bater, de assumir a responsabilidade. Contra o Palmeiras, assim que terminou o jogo eu pedi para o Eduardo (Baptista, então técnico do Fluminense) para bater. Eu acho que em tudo na vida – vou falar uma frase do Google agora – a questão não é você não sentir medo, mas não se deixar vencer pelo medo. Eu sou o camisa 10 do Fluminense, o Maracanã está cheio, ninguém pegou a bola para bater? Não tenho problema nenhum em assumir responsabilidade. Claro que era para ter feito o gol, mas enfim, vida que segue, não posso ficar remoendo, não vai fazer bem nenhum para mim – disse.

 
 
 

Com personalidade, Scarpa, mesmo com os erros do passado, não descarta chamar novamente a responsabilidade e bater pênaltis para o Fluminense.

– Se tiver outro pênalti e não tiver ninguém para pegar, eu pego. Espero que eu não perca (risos). Mas nunca vou me omitir. O que penso é: não é porque eu sou o camisa 10 que eu tenho que bater. O Richarlison bate muito bem pênalti. O Henrique Dourado também. Se tiver um cobrador melhor e for bater, eu não vou brigar. É a vez dele, é uma qualidade dele. É como nas faltas e escanteios. Eu sei que eu tenho muita qualidade na batida então eu tomo a responsabilidade. Se na hora ninguém tiver confiante para bater, eu assumo a responsabilidade sem problemas – afirmou.