Oi pessoal!

 
 
 

Após atuar “90%” dos jogos em 2018 com 3 zagueiros mais 2, 3 volantes, perdendo o meio-campo, dando para laterais a bola mais difícil e importante, a da criação, tanto Abel quanto Marcelo Oliveira abusaram da covardia e pequenez.

O “complexo de vira-lata” incrustado na mente, no corpo e na alma do grupo que administra o Fluminense, há quase uma década, causa contágio, infectando cada treinador que eles trazem.

Ninguém no Brasil e, se bobear, na América do Sul joga mais assim. Entra técnico, sai técnico e o Fluminense é jogado no poço da covardia com o time sendo escalado com 900 zagueiros mais 500 volantes como uma miniatura de vira-lata, um micróbio, um verme.

Os vermes, até quando pisoteados, se reviram. Os membros da Flusócio somem.

Devendo salários, descumprindo acordos, a desmoralização dessa direção é pandêmica e coloca o Fluminense Football Club ainda mais endividado, devendo fortunas milionárias até ao “possante” Marquinho, mas nenhum diretor responderá legalmente pela dívida gerada por uma contratação absurda e salário inflacionado para um jogador pífio e em fim de carreira.

Isso para não citar que a Flusócio joga na conta da Instituição Fluminense dívidas com Osvaldo, Maranhão, Romarinho e uma infinidade de atletas contratados que mal atuariam em clubes medianos.

Enquanto isso, vendem, vendem, vendem: Kenedy, Richarlison, Wendel, Gerson, Marlon, para clubes tradicionais da Europa, sem falar noutros como Scarpa, e aqui não analiso qualidade, por exemplo: Gerson tinha qualidade que precisava ser desenvolvida. Wendel estava mais pronto.

Fora aqueles que são vendidos antes de chegarem aos profissionais!

Onde estão esses milhões? Que tanto se enxugou em folha salarial e se vendeu, mas não se consegue pagar em dia o Dodi, Marco Jr, Ayrton Lucas, Mateus Norton?

A administração da Flusócio no Fluminense é caso de polícia. Mas os conselheiros são comparsas e o processo de eutanásia segue de vento em poupa…

Em campo, treinador que foi um meia ofensivo, num campeonato medíocre, contra adversários, em sua maioria, tão ou piores quanto o Fluminense, escolhe jogador pela estatura e resistência física, montando um time com sete de defesa.

Daniel com Sornoza? “Não pode! É uma temeridade.” Mas Dodi, Mateus Norton, Ibañez, Richard, Airton juntos pode. Veja quantos minutos de jogo têm esses atuando juntos e compare.

Ah, isso pode… Piorar o que já é ruim. Fortalecer enfraquecendo ainda mais o que de mais fraco se tem, ao encher o time de jogadores que mal sabem dar um passe, um cruzamento na área.

A conta chegou. E no desespero, a pedido dos jogadores, Marcelo Oliveira cedeu e aceitou abrir mão de um zagueiro.

Sem vencer há quatro jogos, contra o Sport e até levar o primeiro gol do Palmeiras, o Fluminense parecia um time de futebol. Com volume de jogo.

Vou repetir: ninguém joga com 900 defensores, abrindo mão de meia ou atacante no Brasil. Só no Fluminense se permite que atue assim…

Quem muito se agacha… Já falei isso tudo, não é? Não é bola de cristal. São 30 anos acompanhando futebol. Mentalmente, é a vitória do ano.

Caso contrário, o desespero vai chegar em cima da hora, com pouco tempo para a adaptação da ameaça real e, portanto, com menos poder de reação, num cenário aterrorizante de dever meses de salários, nos arremessando no abismo ao lado de Vasco, Chapecoense, Sport, Vitória.

Resta contar com a ombridade dos jogadores porque, segunda-feira, às 20h, no Maracanã, o clube mais importante da história do futebol carioca pisará em campo para a peleja do ano que definirá sua permanência na Elite.

A conta do excesso de covardia e uma escalação que agride qualquer torcedor, exceto o passivo, que sofreu do contágio da minimização que a Flusócio nos empurra goela abaixo, chegou.

Os três pontos sobre o Ceará são o troféu na disputa hercúlea de uma instituição centenária e grandiosa, lutando para sobreviver a mais um ano de Peter, Pedro e seus asseclas, em seu desmando e nossa desmoralização.

Tricolor da Terra e do Céu, AO MARACA! De corpo e alma. De alma e coração! Unido e forte pela sorte de conquistar a vitória da sobrevivência.

Nosso clube não pode chegar na última rodada com chance de cair porque ele será o escolhido. Não preciso desenhar isso, por Santo Agostinho!

Ainda mais que, a partir de 2019, quem estiver rebaixado perderá milhões da TV Globo. Entre a queridinha Chapecoense, o protegido Vasco e o esculachado Fluminense, quem vocês acham que a “tchurma” vai escolher?

Segunda. Às 20h. O Fluminense precisa de números. O Fluminense precisa do que ainda resta dele: sua torcida.

Convoque-nos, profeta tricolor, Nelson Rodrigues: “Nas situações de rotina, um `pó-de-arroz’ pode ficar em casa abanando-se com uma Revista. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas.”

Segunda: o jogo do ano!

Os três pontos valem um troféu.

A vitória sobre o Ceará será um título!

Saindo da “minha tumba” em 3,2,1…

CONTAGEM REGRESSIVA para o fim da gestão Flusócio: 1 ano e 43 dias. “Salve o querido pavilhão.”

Imagem: Lucas Merçon/FFC.