Conselho Deliberativo é formado por aliados da gestão do presidente Mário Bittencourt (Foto: Lucas Merçon - FFC)

A diretoria do Fluminense ainda não conseguiu apresentar internamente o seu orçamento para 2020. Isso porque não foi eleito o Conselho Fiscal, o que é uma obrigação para debater os números propostos pelos diretores. Está prevista para segunda-feira reunião para a nomeação dos novos membros. São três integrantes e três suplentes. Depois do encontro os conselheiros receberão o orçamento e terão cerca de 15 dias para aprová-lo ou reprová-lo. Depois disso, a decisão passa para o Conselho Deliberativo.

Em virtude da burocracia, o Flu deve chegar a fevereiro sem a apreciação dos números projetados para o ano. O estatuto diz que tal definição deveria ter sido em dezembro do ano anterior. Tal regra não foi respeitada, também, nas gestões anteriores. Mesmo com o atraso, a expectativa é de aprovação do orçamento sem resistência. Isso porque a chapa do presidente Mário Bittencourt e do vice-presidente geral Celso Barros ficou com todas as cadeiras do Conselho Deliberativo, cuja renovação aconteceu no último mês de 2019 e agora é formado totalmente por aliados.

 
 
 

A diretoria, internamente, ainda tenta apresentar os pontos positivos e promete avanço na questão da transparência, como a separação dos centros de custo. Essa foi uma promessa de campanha de Mário. Há também a previsão de uma reunião para a explicação aos conselheiros sobre os critérios usados para a elaboração do orçamento.