(Foto: Mailson Santana/FFC)

Em 2017, o Fluminense teve um dos três melhores ataques do país e contou com o garçom e artilheiro do Brasileirão, que deixaram o clube no início deste ano. Já em 2018, marcar gols se tornou uma tarefa árdua para o Tricolor, que apesar de contar com Pedro, balançou as redes apenas 73 vezes em 60 jogos oficiais (média de 1,21 gol por jogo).

A média de gols não é tão baixa desde 1990, quando encerrou o ano com a marca de 1,16 por jogo. O setor ofensivo caminha para terminar 2018 com a pior marca em 28 anos. Nem mesmo em temporadas de rebaixamentos, como em 1996, 1997 e 2013, o desempenho foi tão pífio.

 
 
 

A lesão de Pedro é um dos principais fatores para esta queda de rendimento. Até o jogo contra o Cruzeiro, no dia 25 de agosto, quando o centroavante rompeu o ligamento do joelho direito, a média no ano era de 1,33 gol por partida. Desde então, a marca é de 0,94. Nos últimos cinco jogos, apenas um tento, e nenhum nos últimos três.

Se mantiver a média atual, o Fluminense chegará ao final do ano com pelo menos 80 gols marcados, igualando o desempenho de 2015, como o pior ataque tricolor desde 1998, quando marcou apenas 45 vezes. Em meio a este drama, o Flu precisa marcar três gols contra o Atlético-PR, dia 28, para avançar à final da Copa Sul-Americana.