Alan Fialho teve passagem pelo Flu Samorin

A história se repete. Um dos maiores problemas que o Fluminense enfrenta nos últimos anos são os processos de ex-jogadores do clube na Justiça. E tem até atleta que nunca jogou no profissional com a camisa tricolor nesse bolo. De acordo com o portal Globo Esporte, na última segunda-feira, Alan Fialho ganhou uma ação de R$ 904.550,33, movida em fevereiro do ano passado no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ), com cobrança de salários atrasados, FGTS e verbas rescisórias.

Para quem não se lembra, Alan Fialho trata-se de um zagueiro que começou no Osasco Audax e foi captado para a base do Fluminense em 2013. Ele chegou a treinar com os profissionais, mas nunca sequer estreou e passou a ser emprestado para vários clubes.

 
 
 

Ficou um ano no Legia Varsovia, da Polônia; cinco meses no Arka Gdynia, também da Polônia; quatro meses no Linense, de São Paulo; voltou ao Arka Gdynia por mais uma temporada; passou um semestre no Samorin, da Eslováquia; e em 2018 foi cedido ao Volta Redonda, do Rio de Janeiro. Flu era responsável pelo pagamento em todos os empréstimo até 2019, quando houve a rescisão unilateral.

Confira o que cobra o jogador:

  • R$ 24.080,00 de FGTS não recolhido
  • R$ 40.157,53 de verbas rescisórias (saldo de salário, 13º salário proporcional, férias proporcionais +1/3, FGTS com multa de 40%)
  • R$ 542.000,00 de cláusula compensatória desportiva (multa prevista em contrato);
  • R$ 27.000,00 de 13º salário de 2016 e 2017;
  • R$ 15.000,00 de salário de dezembro de 2017.

O valor inicial era de R$ 648.237,53, mas com juros e correção passou para R$ 904.550,33. Falta ser quitada a quantia de R$ 884.824,60, e a Justiça determinou o pagamento em até 15 dias úteis, sob risco de penhora em caso de não cumprimento.