Invicto na Taça Rio antes da paralisação causada pela pandemia de COVID-19, o Fluminense voltou com outra cara no Campeonato Carioca. Com a pior derrota sob o comando de Odair Hellmann contra o Volta Redonda e um empate por 0 a 0 com o Macaé, o Tricolor tenta se reencontrar no momento mais importante da competição. Para além da parte física, o mais falado neste momento foi o pouco tempo de trabalho para implementar novamente as ideias. O portal Lancenet fez uma análise da volta do Time de Guerreiros.

Em uma semana, o Fluminense fará três partidas. No total, a equipe terá 14 dias de treinamento até a semifinal, contra o Botafogo, no domingo, já que retornou às atividades presenciais em 19 de junho. No entanto, a comissão técnica vive a apertada escolha entre ter mais tempo de trabalho e deixar os jogadores descansarem para não forçar a parte física. Um dos exemplos do espaço curto é o meia Nenê. Diagnosticado com COVID-19, ele retornou apenas no sábado e teve cinco dias para se preparar. 

Uma mudança que começou a funcionar foi a utilização de jogadores de velocidade ao lado de Fred. Odair começou com Wellington Silva e Marcos Paulo nas pontas. Os dois inverteram de posição em alguns momentos do primeiro tempo, já que a parceria com Gilberto, mais agudo, dava mais resultado do que a com Orinho. No entanto, não foi o suficiente para melhorar a eficiência.

 
 
 

Além disso, o Fluminense se mostra mais uma vez dependente de Nenê. O meia deu mais movimentação e ajudou a enganar a marcação, principalmente enquanto teve mais fôlego na primeira etapa. No entanto, a noite pouco inspirada do Tricolor atrapalhou em mais um jogo ruim. Fred novamente passou em branco e, apesar de aparecer bem no pivô, depende de mais passes inspirados dos companheiros para, enfim, desencantar no Flu.