(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Dia sim, dia não, os custos com o Maracanã só aumentam, sobretudo após as reformas para a Copa do Mundo e Olimpíadas, realizadas no Brasil e no Rio, respectivamente.

O jornalista do Uol Esportes, Rodrigo Mattos, falou sobre o estádio em si, que ainda precisa de reparos. Ele explica que há dois anos o governo do Rio tirou a Odebrecht da gestão do Maracanã. Em seguida, fez uma concessão provisória para Flamengo e Fluminense com a promessa de uma licitação em seguida para ceder o estádio em definitivo. Não aconteceu por demora do governo. E o Maracanã tem pontos que se deterioram à espera de obras de R$ 50 milhões que só podem ser feitas em uma cessão prolongada. Agora, o Estado do Rio promete concluir a licitação até o final de outubro de 2021.

 
 
 

A cessão provisória ao Flamengo e Fluminense prevê que ambos têm que manter o estádio em bom estado e pagar uma outorga de R$ 230 mil mensais ao governo. Mesmo na pandemia, com rendas reduzidas, a gestão do consórcio dos dois clubes têm conseguido fazer isso com as receitas acumuladas, de camarotes, aluguéis e patrocínios. Os gastos chegam a R$ 2 milhões por mês no período do estádio aberto para o público, e agora estão em R$ 1,3 milhão.

Em suma, o Maracanã precisa de recuperação na sua cobertura, telões, TI e gramado em investimentos altos que só podem ser feitos com cessão definitiva.