(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC

Diretor de futebol do Fluminense ainda na gestão de Pedro Abad, Paulo Angioni foi mantido no cargo com a troca para Mário Bittencourt durante o ano de 2019. A aposta acabou dando resultado no campo anos depois, com os títulos conquistados em 2022 e 2023. Em entrevista ao “Charla Podcast”, Angioni recordou.

– Surpreso não fiquei (pela permanência). Já tinha convivido com o Mário em 2014 no Fluminense, quando chegamos praticamente juntos. Já tinha um relacionamento não tão próximo, mas reconhecia seu trabalho como defensor dos assuntos do Fluminense nos tribunais, sabia seu valor. Quando nos conhecemos formatamos uma relação próxima. Quando chegou, tinha a expectativa de continuar (no cargo). Pras outras pessoas, não pra ele, é comum tirar pessoas que lá estão. Ele bancou e isso foi fantástico. Eu já tinha vivido situação como essa no passado e foi ruim – disse ele, relembrando:

 
 
 

– Na época fiquei triste. No Vasco com o Roberto Dinamite, que Deus o tenha. Convivi com ele quando jogador. Quando chegou, pressionado pela diretoria, precisou me convidar para sair. Diziam que eu era amigo do Eurico. Isso não aconteceu com o Mário. Já me conhecia e em nenhum momento me achava ultrapassado. Talvez outras pessoas lá achassem. Ele não. A convicção dele não é só em mim. É no Fernando, na contratação de um Fábio, o destemor em contratar o Felipe Melo. Isso é convicção. Eu enalteço isso toda hora. E não vou fugir disso, porque sou muito verdadeiro. A minha relação com ele transcende o futebol – encerrou.