(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Em entrevista logo após a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, neste sábado, no Maracanã, o técnico Roger Machado concedeu uma entrevista coletiva para analisar o jogo. O treinador comentou ainda sobre os reforços contratados e anunciados pelo Fluminense nesta semana.

Foram cinco ao todo, os zagueiros David Braz e Manoel, o meia Cazares e os atacantes Abel Hernández e Raúl Bobadilla. Roger elogiou as contratações feitas pela diretoria verde, branca e grená e afirmou acreditar que as novas peças dão um leque maior de opções para a montagem da equipe.

 
 
 

– A ideia era usar outros jogadores que estavam há mais tempo conosco, porque já os conheço dentro desse sistema que estamos trabalhando. Que não é um só (sistema). Nos treinamentos temos a possibilidade de poder trabalhar outros sistemas, pontualmente, para determinadas circunstâncias de cada jogo. Hoje foi oportunidade de ver o Cazares, mas sobretudo o Samuel Xavier, que eu só tinha conhecimento de jogar contra muitas vezes. Mas estar com ele você vê as características mais detalhadas. Mas o Cazares eu já trabalhei, sei onde posso utilizá-lo. Por trás do centroavante ou no tripé no decorrer do jogo ou posso usar pelo lado como acabou a partida – disse, complementando em seguida:

– Abel Hernández, Bobadilla, que são dois de ataque, o Abel é mais centralizado, mas também fez lado. O Bobadilla é um jogador que joga dentro e pelos lados com força e velocidade, podendo me dar até mesmo a possibilidade de jogar com dois atacantes na frente, por ser jogador de mais mobilidade e velocidade, um jogador que busca espaço nas costas da defesa. A vinda do Manoel nos abre leque de possibilidades, em função dos adversários hoje abrirem muito as amplitudes, ora com os laterais, ora com os pontas pisando na linha. Poder abrir linha com cinco jogadores, tanto com Manoel quanto com Luccas, que são zagueiros que têm destreza para jogar mais fora da área se for necessário sair na caça de jogador que flutue no setor. Então eles me dão muita alternativa. Na minha opinião, a gente contratou quatro, cinco jogadores que podem se transformar em oito, nove, porque fazem funções diferente e nos dão leque maior – finalizou.