marceloteixeira3_fluminense_gcom_30Gerente de futebol do Fluminense, Marcelo Teixeira, em entrevista exclusiva ao NETFLU, explicou como funciona o processo de levantamento do valor de mercado de um jogador da base. O profissional conta que nem sempre há exatidão daquilo que é estipulado e que erros e acertos acontecem.

– Vai um pouco do feeling das pessoas que estão envolvidas, mas você divide um atleta em cinco grandes áreas: técnica, física, mental, pessoal e uma área científica. A gente faz uma leitura dentro de cada uma dessas áreas e estamos colocando isso no papel. Em 2016, teremos até isso na prática, chamada “Avaliação Somativa”, um projeto que está sendo conduzido pelo nosso coordenador científico, Márcio Assis. A gente espera dar números para isso, mas o número nunca vai superar a experiência que você tem. Temos o Marcelo Veiga que está em Xerém há 11 anos e já comandou todas as categorias, por exemplo. Eu estou em Xerém desde 2002, saí, fui para o Manchester United, mas nunca me desliguei, acompanhava. Voltei e essa experiência faz com que você avalie o jogador e tome uma decisão. A gente acerta, mas eventualmente erra, porque estamos lidando com ser humano. É complexo, porque tem questões de contusão também, ordem familiar e etc… O que deixa a gente satisfeito é que estou aqui há muitos anos e até hoje não estourou nenhum atleta em outro clube que a gente tenha liberado. Até acredito que vá acontecer, mas ainda não ocorreu. E olha que a gente liberou bastante jogadores nos últimos anos – esclareceu.


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