(Foto: Lucas Merçon/FFC)

No jogo da última quarta-feira, contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, Fernando Diniz apostou em uma formação diferente para surpreender o clube mineiro. O técnico entrou com Léo Artur atuando como ponta pela esquerda e mais dois meias de criação, Paulo Henrique Ganso e Daniel, na construção das jogadas.

O grande problema foi que o time acabou ficando “torto” pelo lado esquerdo, com muitos atletas ocupando o mesmo setor. Com isso, Gilberto ficou isolado pelo lado direito e teve que se desdobrar para tentar algo diferente por ali. Em entrevista, Fernando Diniz assumiu o acontecido.

 
 
 

– O Luciano joga mais livre para flutuar. O time tem uma tendência um pouco natural de jogar mais pela esquerda. A ideia era jogar um pouco mais pelo lado direito. Mas conforme o jogo vai acontecendo, não importa muito por onde você ataca. Você precisa atacar muito e criar as situações de gol. Se está dando certo por um lado, vai por aquele lado. Se estivesse dando errado, provavelmente jogaríamos mais pelo lado direito. A ideia era explorar os dois corredores. Mas como pela esquerda o time foi se encontrando, foi até uma inteligência que o time teve de saber explorar o lado que estava dando certo. O Gilberto, de fato, ficou isolado pelo lado direito. Mas não deixamos de jogar por lá. Tinha menos gente lá, menos apoio, mas ele foi bastante importante na fase ofensiva, então acabamos tendo jogada ofensiva pelo lado direito pela qualidade individual do Gilberto – disse o treinador.