Onze jogos de Fluminense foram suficientes para convencer grande parte do torcedor que Renato Chaves estava preparado para assumir a titularidade. O zagueiro, em entrevista exclusiva ao NETFLU, comenta sobre esse carinho da torcida, a titularidade em 2017, Abel Braga e também responde sobre temas polêmicos como atrasos nos direitos de imagem a insegurança no centro de treinamento. Confira, na íntegra:

 

 
 
 

Chance de retorno à Ponte Preta
– Teve o contato da Ponte, mas achei melhor ficar no Fluminense. Tenho muito trabalho para fazer aqui ainda. Acho que estou devendo um pouco e, por isso, optei por ficar.

Confiança do Abel
– Ele deve ter me acompanhado, pois gosta bastante de futebol. No Brasileiro de 2015 fiz um campeonato muito bom. Pelos jogos que disputei no Fluminense, que foram bons, e pelo dia a dia, dando o meu melhor e, por isso, está pegando a confiança em mim.

Desafios do time no começo da temporada
– Hoje os campeonatos no Brasil são muito nivelados. A gente tem de entrar em campo sabendo o que vamos fazer, tendo um padrão de jogo e isso estamos tendo. Estamos fazendo grandes trabalhos técnicos e táticos para encaixar. Aos poucos vamos pegando o estilo de jogo e, com certeza, ao longo da temporada, conseguiremos êxito.

Insegurança no CT do Fluminense?
– Não atrapalha. Desde o momento que treinamos aqui não passamos apuros nenhum, não. Se saem matérias falando que teve algo, a gente desconhece.

Diferença do CT para Laranjeiras
– Aqui a gente tem estrutura para trabalhar, um espaço para a gente se recuperar depois dos treinos melhor do que Laranjeiras. Temos uma sala de academia excelente, fisioterapia também. Isso ajuda muito, pois futebol não é só dentro de campo. Com o CT você se recupera muito melhor para o próximo jogo.

Direitos de imagem atrasados
– Não atrapalha não, pois a gente vem para trabalhar e fazer nosso melhor. Dificuldades encontramos na vida inteira. Isso aí será acertado com a gente. Com certeza não atrapalha, nem atrapalhará para a sequência da temporada.

Importância de Gum
– Gum é um ícone. Um batalhador, honesto, simples, humilde, que fez muito pelo Fluminense. Participou de muitas conquistas. Nos momentos ruins ele estava presente. Fico honrado de estar jogando com ele ano passado e nesse ano. Grande pessoa, de excelente caráter.

Entrosamento com os zagueiros do elenco
– O que falta é encaixe. Não tive a sequência de jogos para saber se tive um encaixe com um ou outro. Temos que entrar para suprir a ausência do jogador e ajudar fazendo o melhor. Mas os dois zagueiros com quem joguei são capacitados e me senti muito bem ao lado deles.

Ausência do Maracanã e Edson Passos
– Eu gostei de jogar em Edson Passos. É uma casa boa, meio que um “caldeirãozinho”. Nos ajudou bastante. Não acho difícil jogar lá. Atrapalhar, atrapalha (ficar sem estádio), pois não temos o torcedor do lado. É mais difícil. Mas isso a gente supera. Vamos honrar o Fluminense. O que importa é ganhar.

Passatempo nas horas vagas. É reconhecido nas ruas?
– Eu sou mais caseiro. Gosto de escutar minhas músicas. Fico bastante em casa. Eu vim mais para trabalhar. Em casa se pensa no trabalho e nas horas vagas gosto de escutar minhas músicas, igual fazia em São Paulo sou mais tranquilo. Nas ruas algumas pessoas me reconhecem, sim. O sorriso ajuda. Não pode dar risada que todo mundo reconhece. (risos).