Scudi sofre com sequelas do ataque de 2017 até os dias de hoje (Foto: Twitter oficial do Fluminense)

Nesta terça-feira, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) julgará o recurso de apelação contra absolvição dos acusados de agressão a Pedro Scudieri, o Scudi. Ele foi vítima de membros de uma facção do Vasco quando voltava de um jogo em 2017.

Em setembro de 2021, três acusados, Diego Augusto Carvalho Ribeiro, Diogo Gabriel de Souza e João Victor Correia Giffoni Hygino, foram absolvidos. A família de Scudi pede que o julgamento citado seja anulado e um novo realizado.

 
 
 

— Pedro teve sua vida produtiva interrompida em 2017, último ano da faculdade de economia na UFRJ e até hoje, seis anos depois, ainda em cadeira de rodas luta para se recuperar com tratamento diário para melhorar a fala e a cognição. Enquanto isso, os agressores estão soltos, usufruindo de uma vida saudável como se nada tivesse acontecido. Isso é justiça? Tudo porque meu filho quis pegar um ônibus, sozinho, voltando do jogo do seu clube de coração, Fluminense. Acho que não é pedir muito para uma mãe a pena máxima para eles né? Eles têm que ter um novo julgamento. Eles precisam ser condenados – declarou Marilene Scudieri, mãe de Pedro Scudi, ao site ge.

Scudi foi agredido em fevereiro de 2017. Na ocasião, sofreu um ataque com barras de ferro, chegou a ficar em coma induzido e passou 157 dias internado. Até hoje, sofre com as sequelas recorrentes da agressão.

O torcedor tricolor não movimenta o lado esquerdo do corpo, não consegue ficar em pé, mesmo parado, tem que se locomover com auxílio de cadeira de rodas e, mesmo conseguindo falar, ainda tem dificuldades nesse sentido.