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Há uma cicatriz antiga no coração dos tricolores de boa memória, causada pelo Internacional, adversário deste domingo, às 17h, em Edson Passos. Sem grandes ambições na temporada, rebaixar o algoz da final da Copa do Brasil de 1992, vencida pelos gaúchos em uma noite polêmica por conta da arbitragem, seria um gosto especial para o Fluminense neste fim de ano.

– Não se trata de vingança, mas o que aconteceu naquela partida foi ridículo – lembra o técnico tricolor na época, Sérgio Cosme: – Para o torcedor, vai ser aquele gostinho de dever cumprido: depois do que fizeram conosco, experimentem a Série B.

 
 
 

O treinador não se esquece daquela noite de Beira-Rio lotado e erros capitais do árbitro José Aparecido de Oliveira. Não bastasse a expulsão de Zé Teodoro, ainda no primeiro tempo, ele marcou pênalti sobre Pinga, do Colorado, aos 43 minutos da segunda etapa. Mais tarde, o jogador reconheceu várias vezes que se jogou no lance.

– Foi muito frustrante. Era a chance de conquistar um título de expressão pelo Fluminense – lembra o ex-meia Bobô:

– Meu pai era tricolor apaixonado, queria aquele título para ele.