Torcedor faz do filho tricolor desde o início de sua vida (Foto: Arquivo pessoal)

Recentemente, a imagem do torcedor e sócio do Fluminense Leandro Goulart levando o filho recém-nascido Guilherme para ser “batizado” no gramado das Laranjeiras ganhou as redes sociais. O menino ganhou até o apelido de “Frederiquinho”.

O garoto, inclusive, já ganhou sua carteirinha. Leandro conta mais a respeito.

 
 
 

— Na verdade, a ideia que eu já tinha há muito tempo era de fazer a carteirinha dele no dia em que nascesse, para que ele saísse da maternidade com o uniforme e a carteirinha em mãos. Durante a gravidez fui na secretaria do clube e me informei. Quando saímos da maternidade, comentei com minha esposa que tinha uma coisa que queria fazer, mas devido ao fato dela ter feito cesariana, ficou inviável. Ela perguntou o que era. E respondi: “Tinha pensando em, antes de irmos para casa, passarmos no clube, tirarmos umas fotos no gramado… Mas você com esses pontos, fica ruim”. Comentei com ela de forma despretensiosa, mais como um suspiro. Para minha surpresa, ela falou: “Não tem problema não. A gente para lá rapidinho e você bate umas fotos. É um momento único na sua vida e na dele, não podemos deixar passar, vai ser legal”. Mas se ela dissesse que não, eu nem insistiria. Se ela falasse que estava se sentindo mal, não teria acontecido. Aconteceu graças a ela – disse o torcedor, complementando:

— Tudo conspirou. Quando entramos na rua, logo achamos uma vaga. Aí estacionei o carro e ela começou a filmar. Eu estava muito calado, com medo dela reclamar de dor, por isso quis fazer tudo muito bem rápido. Poderia ter citado nomes de grandes jogadores que pisaram naquele gramado, treinadores, celebridades, como presidentes do Brasil, o Rei da Inglaterra, o Imperador do Japão, mas na hora quis fazer rápido… Os amigos têm brincado que ele foi batizado no primeiro gramado de futebol do país.

Sua esposa, inclusive, é vascaína. Leandro conta que a esposa Hosana teve grande sensibilidade para tratar o assunto.

— Ela não é tricolor, torce para o Vasco. Mas a convivência comigo fez com que tivesse a sensibilidade de entender a importância que o Fluminense tem na minha vida, e de entender o tamanho que aquele gesto teria para mim e para meu filho. Vai ser uma história bem bacana para ele contar para os amigos, para eu contar para os meus amigos. Dele conhecer o clube que vai ser o da vida dele, não só como torcedor, mas como frequentador…. – falou.