Neste domingo, às 16h, a TV Globo irá transmitir um dos momentos de glória do Fluminense neste século: o jogo da conquista do tetracampeonato brasileiro, em 2012, diante do Palmeiras. Em seu site oficial, o clube convidou torcedores tricolores de diferentes gerações a relembrar o jogo que deu ao Time de Guerreiros a taça daquele ano, a vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras, em Presidente Prudente. Quantos anos tinham? Onde estavam? Como comemoraram? Confira:
Marina Garcia, 21 anos (13 na época)
“Eu estava confiante, esperando muito este título. Após a vitória, fui para o aeroporto com meu irmão e meu primo e curti aquela loucura toda da torcida esperando os jogadores, cantando como se estivéssemos no estádio. Depois, quando chegaram, curtimos muito os jogadores no trio elétrico. Este título, junto com o espírito do “Time de Guerreiros”, foram fundamentais para alimentar a minha paixão pelo Fluminense. O título de 2012 foi a confirmação de como o Fluminense é gigante. Vai ser incrível reviver este dia. É um clima que a torcida merece, ainda mais com a venda simbólica de ingressos, que ajuda o clube e deixa a torcida no clima. Aqui em casa, vamos fazer igualzinho aquele dia, vou assistir com o meu irmão, mas agora com mais certeza do resultado final do que na época“.
Isabelle Suarez, 28 anos (20 na época)
“O ano de 2012 foi difícil para mim e o Fluminense foi um alento. Tentei de todas as formas viabilizar uma ida para Presidente Prudente assistir a esse jogo, mas por razões de trabalho, ficou impossível para mim. Depois do nosso último gol, eu já estava arrumada para sair de casa para comemorar. Esperei o jogo acabar, porque é contra minha religião abandonar a partida antes do apito final. Campeões, som na janela para 2 passagens do hino. Foi o tempo de arrumar a bolsa e sair. Cheguei na Miguel de Frias (rua onde os títulos são comemorados em Niterói) sozinha, encontrei pessoas aleatórias que estavam lá com o mesmo propósito. Fechamos a rua, não passava nada. Uma lembrança muito clara que eu tenho daquele mar de gente foi um ônibus parado, tentando passar, mas não conseguindo. O motorista desistiu, levantou da cadeira e desceu. E as pessoas começaram a escalar o ônibus. Tinha gente no teto, uma coisa surreal, nunca tinha visto nada parecido. Foi incrível fazer parte dessa história. A segunda-feira foi sofrida pela falta de sono e pelo excesso de festa“.
Rosario Jorge Amendola, 57 anos (49 na época)
“Por este jogo ter sido fora do Rio de Janeiro, assisti em casa. Antes da partida, eu estava muito nervoso, como sempre fico quando o Fluminense joga, mas também estava muito confiante que o título iria ser conquistado. O título de 2010, dois anos antes, havia sido importante por ter encerrado a sequência de anos sem títulos brasileiros que vinha desde 1984. E 2012 veio e foi a confirmação de mais uma era em que o Fluminense dominava o Rio de Janeiro. Para mim, que vivi esses momentos, foi quase uma reedição dos anos bons que tivemos com a Máquina Tricolor (1975-76) e com o time do Tri Carioca (1983-85) e campeão brasileiro (1984). O que mais me marcou em 2012 foi o meio-campo tricolor, principalmente por causa da presença do Deco, que foi um grande diferencial para conquistarmos o Tetra“.