(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Oi pessoal!

 
 
 

Três jogos! Três zagueiros! Até com três volantes e:

– esculachado pelo Flamengo sem criar nada no jogo;

– vitória sobre um Atlético(MG) que perdeu gols incríveis, incluindo um pênalti enquanto seu goleiro não fez uma defesa difícil;

–  e a entrega da vitória num mata-mata, que vale vaga para uma semifinal, por uma covardia que indignifica qualquer esportista.

Senhoras e senhores tricolores: cautela é diferente de covardia.

Repetindo: a covardia é paralisante, dá campo e coloca o adversário no jogo, com moral, já que o seu time se diminui, demostrando fraqueza.

Cautela é pensar antes de agir, mas agir. Jogar com inteligência, fechar espaços, mas sem deixar de agredir.

Marcelo Oliveira, assim como estava o Abel, foi covarde. Três zagueiros, três volantes, um meia na ponta direita para segurar 1×0.

A limitação técnica do elenco é agravada pela covardia. Limitação técnica igual a da maioria dos times do continente sul-americano, aliás.

Nem a torcida do Coxa admitiria uma escalação dessas! Mas a diretoria do Fluminense aceita tudo.

O treinador, no meu clube, pode inventar e nos diminuir porque é assim que eles vêem a camisa mais importante da história do futebol no Rio de Janeiro: um clube de merda.

Perdoe-me a expressão de baixo calão, é mera tradução ou sinônimo das atitudes e escolhas dessa gente que destrói o Fluminense.

Nesse meio, entre esses jogadores incansáveis e uma diretoria assassina, que não sabe a diferença entre uma bola de futebol e de pólo aquático, está uma torcida amassada entre a paixão,  o carinho, a luta íntima para suportar esse desprezo e descaso e outra parte da torcida já entregue, passiva e que aceita que o Fluminense seja meramente um figurante pequeno, inexpressivo.

Por conta de uma infeliz derrota para o Internacional, no Maracanã, Marcelo Oliveira trocou o que se via e ele construía com bons desempenhos pelos números que omitem 90% do que é necessário prever, ver e rever durante o jogo.

Ainda há tempo de abdicar dessa covardia excessiva, paralisante. Pois quando se atua com três zagueiros e um primeiro volante sem saída de bola abre-se o meio-campo para o adversário dominar e isola-se o ataque.

Basta o oponente marcar o lado, o que é fácil porque não precisa marcar Ibañez, Gum, Digão e Richard – na saída de jogo, só cercar; depois, grudar em Sornoza, fazer um sanduíche com a dupla de zaga no Luciano e pronto: você engessa o Fluminense sem precisar de jogadores melhores, superiores, coisas assim.

Por isso tudo, quarta-feira que vem, Marcelo Oliveira fará a sua prova final de recuperação: se mantiver essa escalação burra, arriscada e covarde, me mostrará que é somente um Ricardo Drubscky com grife.

Grife conquistada por ser um ex-jogador de talento, mas com títulos que mais o clube dá ao técnico do que o contrário.

Afinal, tenta só escalar 3 zagueiros, 3 volantes mesmo no pior elenco do Cruzeiro? No pior elenco dos já recentemente rebaixados Coritiba e Palmeiras? Não volta nem na manhã seguinte.

Mas no Fluminense do Abad, a marionete, boi de piranha ou bonequinho da Flusócio, parece perfil obrigatório o técnico ter que colaborar nessa mutação laborial do “clube tantas vezes campeão” para o menor, o mais irrelevante e insosso clube do país.

Parabéns aos responsáveis! Vocês têm feito um trabalho brilhante nesse aspecto.

Mas, quanto a mim? Ah, não tenho saco, então, me resta torcer para que se tenham ainda Conselheiros e torcedores profissionais com sacos para expurgarem essa desgraça de vermes do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.

E a curto prazo, que o Marcelo Oliveira faça aquele gesto de homem da porra, queime minha língua, exploda meu coração de alegria porque não quero ter razão, só ver feliz a minha torcida e a bandeira verde, branca e grená tremulando triunfante sob os braços do Cristo Redentor.

Não conseguiremos nada com 700 defensores e só 3 jogadores ofensivos. No máximo e, se tudo correr bem, bem logo, se livrar do rebaixamento.

Toques rápidos

– o ataque, isolado, sem volume de jogo, que tem duas, três bolas em 90 minutos, é culpado por não matar o jogo, segundo o técnico.

– seria cômico se não fosse trágico levar um gol de cabeça de um jogador com 1.72m, enquanto Danielzinho e Sornoza não podem jogar juntos porque diminuiria a estatura do time. Vão treinar basquete e rugby, seus engodos !

– os atacantes, mesmo com 900 zagueiros e 300 volantes que só marcam, que voltam na linha defensiva para marcar, precisam ter pulmão de Superman, pernas do Hulk, agilidade do Homem-Aranha e ainda o raciocínio e poder de decisão rápidos como do Batman.

– Vai se catar, Marcelo Oliveira, Teixeira, “Bobeira”!

-Vai se catar, Abad, “Abundis”, Simones, (Flu) sócios do saqueamento, invasores, infratores, fraudulentos!

– Não aguento mais isso.

CONTAGEM REGRESSIVA para o fim da gestão desgraçada da Flusócio:

1 ano e 66 dias.

ST.

Imagem: Lucas Merçon/Fluminense F.C.