Contratado pelo Fluminense no ano passado, Henrique conquistou seu espaço, é titular incontestável no time e capitão do técnico Abel Braga. Em entrevista exclusiva ao NETFLU, o zagueiro fala sobre a chegada, o momento do time e da defesa, seus planos para o futuro e muito mais. Veja na íntegra:

Fluminense e Flamengo brigaram pela sua contratação. Por que optou pelo Tricolor?

 
 
 

– Pela grandeza, pelo clube, pelos jogadores. A família também. Foi um pouco de tudo. Tudo pesou e as coisas foram se encaminhando. Tem tricolor na família. De tempo já. Não que tenha influenciado muito, mas a vontade foi muito grande.

Mudança e melhora da defesa

– Ano passado, até a metade do Brasileiro, era a defesa menso vazada. Depois dali, as coisas começaram a desandar. Mas tivemos uma sequência negativa de jogos e desencadeou aquilo tudo. Esse ano mudou muita coisa também. O Abel chegou com um intuito diferente. Desde lá da frente, com jovens de vontade de vencer. Tem muita coisa boa para acontecer nesse ano. Cada dia estamos nos fortalecendo mais para não ser só a defesa menos vazada, mas conseguir os objetivos que são os títulos.

Sonha com idolatria no Fluminense?

– Eu faço o meu trabalho dentro de campo para buscar nossos objetivos que temos dentro do clube. Procurando isso, as coisas acontecendo, consequentemente vão aparecendo. Claro que vontade de se tornar um ídolo para seu time todo jogador tem. Mesmo com 30 anos, tem muita coisa para acontecer.

Braçadeira de capitão

– Fico feliz sim pela confiança. O Abel, todos os jogadores têm essa confiança e acho que, pela experiência toda, fico feliz por poder representar o clube, o time. Mas todos têm seu papel de capitão dentro de campo.

Time tem de se reforçar para o Brasileiro e Sul-Americana?

– A gente tem um grande elenco, com potencial. Temos um grande treinador também. Já demonstrou a capacidade da nossa equipe. Claro que o Brasileiro é muito longo, tem muita coisa para acontecer e estamos num caminho bem certo para as conquistas. Todo jogador que chegar será bem-vindo, mas tem muita coisa para acontecer. Com o que temos brigaremos pelo título.

Sornoza e Orejuela

– São dois jogadores experientes, apesar de jovens. Vieram para somar. Encaixaram-se bem no Fluminense, pelo estilo de jogo, potencial alto. Para nós, estão ajudando muito, isso se vê. Todos gostam dele, brincam bastante com ele. Sentem-se muito à vontade.

Sua história com a seleção terminou?

– Não. Só termina quando eu pendurar as chuteiras. Tem muita coisa para acontecer. Futebol as coisas acontecem de maneira muito rápida. Estou trabalhando, com os pés no chão, esperando ajudar o Fluminense nessa corrida dos campeonatos e, consequentemente, acontecerá naturalmente. Trabalhando com a cabeça no lugar para voltar a vestir a camisa da seleção.

Conselho para o Gum

– O Gum é um jogador excelente, tanto dentro quanto fora de campo. Uma pessoa de índole forte. Falar não preciso, pois é um jogador experiente, que trabalha, não tem tempo ruim com ele. Todos gostam dele no clube. O admiro como pessoa, jogador. Sempre se manteve tranquilo, feliz e sempre se dedica nos treinos.

Dia a dia no Rio de Janeiro

– Eu procuro descansar bastante em casa, com a família, com os filhos. A gente sabe que nossa vida é meio corrida, muitas viagens, pouco tempo em casa. Procuramos estar mais junto com a família. Passeamos muito pouco, procuramos descansar. Fui duas vezes na praia só. Não temos muito tempo pra isso.

Abel já falou em usá-lo como volante. Pode ir para esta posição em caso de urgência?

– Está tranquilo. O que puder fazer para ajudar o Fluminense, está tranquilo. Já joguei de volante, lateral-direito também. Fôlego para ir e voltar a gente arruma (risos). Fizemos uma pre-temporada muito boa, produtiva.

Casos no CT

– Não é que seja indiferente. Estrutura, com certeza, é muito boa para se trabalhar, perto de casa. Acho que isso acontece em todo lugar, independentemente do local. A gente vem trabalhar tranquilo, com a cabeça só pensando nos treinamentos. Isso não influencia muito não. As vezes acontecem alguns fatos, mas estamos precavidos sobre isso.

Copa do Brasil e finais da Taça Guanabara

– É mais um tour que faremos. Uma viagem bem longa, cansativa. Preferiria jogar em casa e não ter essa vantagem do que viajar, pois é um desgaste grande. Depois tem semifinal do Carioca. Mas estamos prontos. Sabemos da dificuldade do jogo, como sabíamos contra o Globo. As vezes o time não aparece tanto, mas tem jogadores que querem demonstrar. Para a gente é jogo importante e vamos lá na quarta para conseguir essa classificação e pensando depois na semifinal da Taça Guanabara. Estamos focados para dar mais um passo na caminhada rumo aos títulos.