Pelo Fluminense, Henrique Dourado foi artilheiro do Brasileiro de 2017 (Foto: Nelson Perez - FFC)

Em delicada situação financeira, o Fluminense não tem muitas alternativas a não ser negociar alguns de seus principais jogadores para poder pagar as contas. A estratégia pode até ser contestada por parte da torcida, mas o fato é que as vendas de Wendel, para o Sporting, e Henrique Dourado, para o Flamengo, foram fundamentais para que o Tricolor respirasse um pouco mais aliviado no início do ano.

De acordo com as demonstrações financeiras do primeiro trimestre, o Flu fechou o período com um resultado positivo de R$ 4,3 milhões, número alcançado apenas com a transferências de dois de seus principais nomes na temporada passada. Apenas com as negociações de ambos, o clube embolsou algo na casa de R$ 36 milhões. Os direitos de transmissão também foram decisivos para o número, já que o clube levou outros R$ 37 milhões.

 
 
 

Se não fossem as saídas, o Tricolor dificilmente fecharia com superávit nos três primeiros meses de 2018, visto que as receitas com bilheteria, patrocínios e programa de sócio-torcedor foram tímidas. Devendo salários para o elenco, a gestão do presidente Pedro Abad fez a dívida do clube saltar de cerca de R$ 434 milhões para R$ 468,9 milhões, mas esse aumento, segundo a cúpula tricolor, deve-se a uma revisão das contas de 2016, essas ainda de responsabilidade de Peter Siemsen.